Pão Diário

sábado, 26 de dezembro de 2015

Nosso relacionamento com Cristo é uma questão de vida ou morte. O homem que conhece a Bíblia sabe que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que os homens são salvos apenas por Ele, sem qualquer influência por parte de quaisquer obras praticadas.
"O que devo fazer para ser salvo?", devemos aprender a resposta correta. Falhar neste ponto não envolve apenas arriscar nossas almas, mas garantir a saída eterna da face de Deus.
Os cristãos "evangelicais" fornecem três respostas a esta pergunta ansiosa: "Creia no Senhor Jesus Cristo", "Receba Cristo como seu Salvador pessoal" e "Aceite Cristo". Duas delas são extraídas quase literalmente das Escrituras (At 16:31; João 1:12), enquanto a terceira é uma espécie de paráfrase, resumindo as outras duas. Não se trata então de três, mas de uma só.
Por sermos espiritualmente preguiçosos, tendemos a gravitar na direção mais fácil a fim de esclarecer nossas questões religiosas, tanto para nós mesmos como para outros; assim sendo, a fórmula "Aceite Cristo" tornou-se uma panacéia de aplicação universal, e acredito que tem sido fatal para muitos. Embora um penitente ocasional responsável possa encontrar nela toda a instrução que precisa para ter um contato vivo com Cristo, temo que muitos façam uso dela como um atalho para a Terra Prometida, apenas para descobrir que ela os levou em vez disso a "uma terra de escuridão, tão negra quanto as próprias trevas; e da sombra da morte, sem qualquer ordem, e onde a luz é como a treva".
A dificuldade está em que a atitude "Aceite Cristo" está provavelmente errada. Ela mostra Cristo suplicando a nós, em lugar de nós a Ele. Ela faz com que Ele fique de pé, com o chapéu na mão, aguardando o nosso veredicto a respeito dEle, em vez de nos ajoelharmos com os corações contritos esperando que Ele nos julgue. Ela pode até permitir que aceitemos Cristo mediante um impulso mental ou emocional, sem qualquer dor, sem prejuízo de nosso ego e nenhuma inconveniência ao nosso estilo de vida normal.
Para esta maneira ineficaz de tratar de um assunto vital, podemos imaginar alguns paralelos; como se, por exemplo, Israel tivesse "aceito" no Egito o sangue da Páscoa, mas continuasse vivendo em cativeiro, ou o filho pródigo "aceitasse" o perdão do pai e continuasse entre os porcos no país distante. Não fica claro que se aceitar Cristo deve significar algo? É preciso que haja uma ação moral em harmonia com essa atitude!
Ao permitir que a expressão "Aceite Cristo" represente um esforço sincero para dizer em poucas palavras o que não poderia ser dito tão bem de outra forma, vejamos então o que queremos ou devemos indicar ao fazer uso dessa frase.
"Aceitar Cristo" é dar ensejo a uma ligeira ligação com a Pessoa de nosso Senhor Jesus, absolutamente única na experiência humana. Essa ligação é intelectual, volitiva e emocional. O crente acha-se intelectualmente convencido de que Jesus é tanto Senhor como Cristo; ele decidiu segui-lo a qualquer custo e seu coração logo está gozando da singular doçura de Sua companhia.
Esta ligação é total, no sentido de que aceita alegremente Cristo por tudo que Ele é.
Não existe qualquer divisão covarde de posições, reconhecendo-o como Salvador hoje, e aguardando até amanhã para decidir quanto à Sua soberania.
O verdadeiro crente confessa Cristo como o seu Tudo em todos sem reservas. Ele inclui tudo de si mesmo, sem que qualquer parte de seu ser fique insensível diante da transação revolucionária.
Além disso, sua ligação com Cristo é toda-exclusiva. O Senhor torna-se para ele a atração única e exclusiva para sempre, e não apenas um entre vários interesses rivais. Ele segue a órbita de Cristo como a Terra a do Sol, mantido em servidão pelo magnetismo do Seu afeto, extraindo dEle toda a sua vida, luz e calor. Nesta feliz condição são-lhe concedidos novos interesses, mas todos eles determinados pela sua relação com o Senhor.
O fato de aceitarmos Cristo desta maneira todo-inclusiva e todo-exclusiva é um imperativo divino. A fé salta para Deus neste ponto mediante a Pessoa e a obra de Cristo, mas jamais separa a obra da Pessoa. Ele crê no Senhor Jesus Cristo, o Cristo abrangente, sem modificação ou reserva, e recebe e goza assim tudo o que Ele fez na Sua obra de redenção, tudo o que está fazendo agora no céu a favor dos seus, e tudo o que opera neles e através deles.
Aceitar Cristo é conhecer o significado das palavras: "pois, segundo ele é, nós somos neste mundo" (1 João 4:17). Nós aceitamos os amigos dEle como nossos, Seus inimigos como inimigos nossos, Sua cruz como a nossa cruz, Sua vida como a nossa vida e Seu futuro como o nosso.
Se é isto que queremos dizer quando aconselhamos alguém a aceitar a Cristo, será melhor explicar isso a ele, pois é possível que se envolva em profundas dificuldades espirituais caso não explanarmos o assunto.

Autor: A. W. Tozer

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Salmo 1

A felicidade dos justos e o castigo dos ímpios

1  BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2  Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3  Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
4  Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
5  Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6  Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

sábado, 28 de novembro de 2015

Um dia, por algum motivo, que uns chamam de coincidência do destino, mas prefiro chamar de providência divina, Deus une um casal. Chama um homem e uma mulher para constituírem uma família. E Ele, na sua imensa sabedoria diz assim: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2:24). Ambos, até então, viviam para o seu próprio umbigo. Mas agora, nessa nova empreitada, vivem um para satisfazer o outro. No começo, tudo são flores, gozo e alegria. Mas com o passar dos dias, meses e anos, aquilo que era engraçado ou bonitinho começa a incomodar. Mas, por quê? Será que a escolha do cônjuge foi feita de forma errada? Será que Deus não escolheu a pessoa certa? Será? Será? Será?
O homem foi chamado para amar a sua esposa: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25). Deus não disse para o homem entender a mulher, nem para fazer o que ela manda. Deus mandou ao homem que amasse a esposa como Cristo amou a Igreja. Ele mandou ao homem exercer primeiro na sua casa e com sua esposa o amor ao próximo, mesmo que existam brigas e desavenças, mesmo em meio às diferenças e dificuldades. Você marido tem amado a sua esposa da forma como Deus mandou que você amasse? Ele simplesmente mandou que você amasse. Se você planta amor, você vai colher amor!
E o que cabe à esposa? A Palavra de Deus diz que: “Toda mulher sábia edifica [levantar (uma construção) a partir do solo, segundo um plano estabelecido e por meio da superposição e combinação de materiais apropriados] a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14:1). As mulheres sabem que, com jeitinho, conseguem tudo de seus maridos. E, é por isso, que Deus disse em sua Palavra que se ela for sábia, ela edificará a sua casa. Perceba, mulher, quão grande é a sua responsabilidade! Mas se você for tola e rixosa, a ruína será o futuro do seu lar, tão sonhado e desejado por você. E você mulher, tem pedido a Deus sabedoria para edificar o seu casamento? Você tem sido sábia ou tola? Você tem construído a sua casa, levantado tijolo após tijolo, ou você, por qualquer motivo, derruba uma parede, desfaz o alicerce ou até condena a sua construção? Deus te chamou para ser sábia. Você tem plantado com sabedoria?
A Palavra também nos diz que: “O marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o Salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5:23). De acordo com esse texto, Cristo precisa fazer parte da união que consolida o casamento. Ele é a cabeça que guia toda Igreja. Ele é a primeira pessoa dos nossos casamentos, ou deveria ser. Ele tem sido a primeira pessoa do seu casamento? É a Ele que você recorre quando vê que as tempestades da vida estão levando o seu casamento à deriva? É com Ele que você firmou o primeiro compromisso na vida de casado, de amar e respeitar seu cônjuge todos os dias em que você viver? Se foi com Ele que você firmou este primeiro compromisso, e em segundo lugar com seu cônjuge, você está no caminho certo.
Então, quer dizer que se eu for sábia, se meu marido me amar e se Jesus for a primeira pessoa do nosso casamento, será tudo perfeito? É claro que não. Existe mais uma questão: o príncipe deste mundo veio para “senão a roubar, a matar, e a destruir” (Jo 10:10). Você tem dado brechas para o Inimigo? Você tem lido a Palavra de Deus com o seu cônjuge? Vocês têm orado juntos? Você abençoa o seu lar com palavras de bênção? Vocês vão cultuar a Deus juntos na Igreja? Vocês tem levado Jesus para dentro do seu lar? Vocês têm sido exemplos para os seus filhos de um casamento bem sucedido? Vocês tem exercido o amor ao próximo dentro da sua casa, um com o outro? Vocês são cristãos dentro de casa? Vocês realmente são convertidos?
O primeiro lugar para exercemos o nosso cristianismo e o nosso chamado é dentro das nossas casas, o lugar mais difícil de ser cristão. Mas é lá que o inimigo vai tentar fazer sucumbir todos os projetos, sonhos e tudo que os anos de casamento bem sucedidos levantaram. É na nossa casa que ele vai querer implantar a discórdia, a desavença, o desinteresse um pelo outro, a falta de amor e carinho, a indisponibilidade em ajudar, a frieza no casamento e, por fim, separação do casal.
Viva o amor com o seu cônjuge como o amor ensinado por Paulo em I Co 13. Seja você marido, o pastor da sua esposa. Seja você esposa, a conselheira do seu marido. Busquem do Senhor o sustento para o seu casamento. Firmem a sua casa na Rocha que é Jesus Cristo. Seja um cristão de verdade, genuíno, dentro da sua casa. Comece lá a exercer o amor ao próximo. Cumpra primeiro lá o que Deus te ensina em toda a Sua Palavra. Ore com seu cônjuge. Ore pelo seu cônjuge. Andem em concordância. Sejam amigos e cúmplices para o bem, na direção da Palavra de Deus. Homem e mulher vivam a plenitude do casamento que Deus quer para vocês.
Daniela Louback Porto
Pregadores do Telhado

domingo, 22 de novembro de 2015

Os Verdugos da Alma
Perdão, escrita em Mateus 18:21-35, mas que pode ser analisada mais profundamente os versículos 27 a 35. Leia:Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas. Aqui, aprendemos que há um exemplo a ser seguido. Assim como Deus nos perdoa por infinitas vezes, devemos ter o mesmo amor pelos outros. Deus espera de nós atitudes imitadoras do que Jesus ensinou. Reproduzir o que o Espírito de Deus nos fala é essencial para vivermos plenamente a vontade do Pai. Quando Pedro questiona a Jesus sobre a quantidade de perdões liberados, ele tomou como base o praticado pelos escribas e fariseus, sendo 3 o número. Entendendo que a justiça dos fiéis deveria ser maior, julgou um número acima: 7. Mas a resposta de Jesus supera qualquer expectativa: 70 vezes 7. É um número simbólico, não devendo ser levado literalmente, pois assim como o Pai exerce infinitas misericórdias, devemos nos assemelhar a Ele em Sua bondade. E rejeitando esse ensinamento, levamos sobre nós as consequências desse pecado, pois peca contra Deus, contra a pessoa em questão (o seu próximo) e contra si mesmo, não reconhecendo que a mesma misericórdia presente em sua vida deve ser passada e praticada. A ausência de perdão pode atrair verdugos (atormentadores), sejam eles: Emocionais: amargura, desconfiança, retração emocional, irritabilidade, etc. Físicos: enfermidades (temos até o exemplo do salmista que sentia seus ossos envelhecerem, havendo gemidos e sem vigor por causa do pecado). Espirituais: a sua relação com Deus é impedida. Deus não aceita a sua oferta se houver indiferenças não resolvidas com seus irmãos em Cristo (Mateus 5:23-24), por exemplo. Resumindo, devemos sempre focar no Alvo que é Jesus Cristo! Se assemelhar a Ele, à sua conduta e seguir com ânimo e amor as Palavras de Vida Eterna!

Mensagem do Pr. Juanribe Pagliarin

sábado, 10 de outubro de 2015

APRESENTANDO ASAS DE SOCORRO

VERDADEIROS HERDEIROS DO SONHO DE SANTOS DUMONT

Pouco divulgado, o trabalho de missionários que usam aviões para levar saúde e Salvação à povos, que de outra maneira jamais seriam alcançados, faz com que cenas que dificilmente apagaríamos da mente - como as do 11 de setembro de 2002, ou da guerra do Iraque - sejam substituídas. Como é lindo ver o moderno avião Caravan Anfíbio estacionado em frente a uma humilde comunidade ribeirinha, enquanto médicos, dentistas, enfermeiros, voluntários e missionários atendem o povo, compartilhando também a Palavra de Deus.
Esta é a diferença, em vez de armas, alimentos e saúde; em vez de soldados, gente comprometida com Deus e com o próximo. Até onde sabemos, este era o sonho de Santos Dumont, ver seu invento usado em favor da paz e para o bem da humanidade. Há mais de 47 anos esta tem sido a missão de Asas de Socorro no Brasil e de outras organizações similares em outras partes do mundo.
Como Missão Evangélica, fundada no Brasil por uma Organização Missionária e Humanitária Internacional, chamada Mission Aviation Fellowship, dos Estados Unidos (E.U.A), tem como principal atividade dar apoio logístico, através da aviação e outros recursos tecnológicos, à programas de evangelização e/ou assistência social desenvolvidos em áreas remotas e de difícil acesso.
Seu corpo de colaboradores é formado por cristãos, que motivados pelo desejo de servir ao próximo, colocam a disposição do Senhor, suas vidas e profissões nas áreas de: aviação (pilotos e mecânicos), saúde, administração e apoio.
Possui uma estrutura de nível nacional, com Sede em Anápolis - GO e bases em outros estados da região norte, operando 10 aeronaves e uma rede de rádio - comunicação. Seu efetivo de 40 missionários e 20 funcionários, mobiliza anualmente centenas de profissionais de saúde em atendimento à mais de 17.500 pessoas nas regiões mais remotas do país. A maioria de suas atividades são desenvolvidas em parcerias com outras organizações religiosas e filantrópicas e/ou com órgãos do governo como: Prefeituras, Secretarias de Saúde, Fundação Nacional de Saúde (FNS), FUNAI e IBAMA.

Reconhecida como a 188º maior entidade beneficente do Brasil, no ano de 2001, Asas de Socorro se alegra em saber, que através dos aviões e dos dons que Deus presenteou a cada integrante, colabora para a busca e restauração da dignidade de muitos povos indígenas, ribeirinhos e sertanejos, que vivem isolados e destituídos do direito à cidadania.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Muitos líderes não entenderam o significado da encarnação e do sofrimento de Jesus. 
Pastores, evangelistas e líderes estão hoje na alça de mira da sociedade em geral e na comunidade da fé, seja em igrejas históricas reformadas, pentecostais ou neo pentecostais. Há muita crítica, muito escândalo, muito desgaste e muita falta de credibilidade – e tudo prejudica aqueles que estão à frente de comunidades cristãs ou instituições eclesiásticas. Temos visto algo triste, contundente e recorrente: a figura equivocada do pastor ou líder que exerce uma representatividade espiritual esvaziada e uma ação pastoral desvirtuada e desfocada, que machucaram e decepcionaram muitos. Esta é uma das razões do crescimento dos chamados desigrejados e do esvaziamento de suas comunidades. 
São pastores que, provavelmente, se perderam do caminho que deveriam trilhar em relação à vocação e ação pastoral. Deixaram de lado a nobre tarefa de cuidar e servir ao Senhor e seu rebanho com amor, paixão, dedicação e perseverança. São líderes que perderam o senso de sua vocação, da missão da Igreja e do discipulado; ou então, dirigentes eclesiásticos que foram impostos na comunidade da fé sem uma avaliação criteriosa de suas qualificações bíblicas para o exercício responsável da vocação. Por isso, é cada vez mais raro encontrar os que têm inegável vocação e dons reconhecidos para o trabalho pastoral. 
Muitos começam suas igrejas ou estruturas religiosas e logo se tornam proprietários do que fundaram, delegando funções de acordo com seus interesses e indicando seus auxiliares e futuros líderes na condução dos ajuntamentos. Para esses, a comunidade da fé e a igreja local são simplesmente público consumidor dos produtos oferecidos em nome da fé. Essa tragédia ganha contornos maiores quando se vê aqueles que vivem das benesses e recursos oriundos do ministério, explorando pessoas simples – os mesmos que aspiram obter vantagens político-partidárias em nome da chamada “representatividade evangélica”. A maioria dos que estão nas casas legislativas em nome dos evangélicos não têm noção de cidadania, não fazem política para o bem comum, não buscam a justiça, não pautam suas ações com responsabilidade civil pessoal e comunitária. Eles confundem o poder de Deus com o poder humano, corrompem-se em meio à degeneração geral e buscam o enriquecimento, negando-se a um testemunho corajoso pela verdade e transparência. 
São pastores e líderes que não vivem ou anunciam o Evangelho da graça de Deus em toda a sua extensão, o Evangelho que repercute em todas as áreas da vida, trazendo salvação pessoal e transformação comunitária. Um Evangelho que, através da pregação, da educação na fé e do cuidado pastoral, inevitavelmente teria repercussões práticas e proféticas perante o mundo. Infelizmente muitos destes líderes não entenderam a encarnação de Jesus, não perceberam o significado de seus sofrimentos e das dores que ele viveu por amor aos homens. Eles não parecem levar a sério a própria humanidade, ignorando a inclinação que têm de fazer aquilo que não agrada a Deus. Parecem desprovidos de amor ou temor ao Senhor, esquecendo-se de que certamente prestarão contas a ele um dia. Muitos parecem nem mesmo conhecê-lo através de uma experiência pessoal de arrependimento e consciência de pecado, justiça e juízo. 
Sem dúvida, é necessária a busca da recuperação da credibilidade da função pastoral e da recuperação das possibilidades da vocação. Uma ação que encoraje e estimule os discípulos do Senhor a manter sua integridade e compromisso responsável, trazendo esperança e ânimo a outros que os têm como referenciais a perseverarem na fé, na experiência comunitária e numa vida de serviço abnegado a Deus e ao próximo. 
Essa credibilidade será igualmente recuperada através de um testemunho coerente, verdadeiro, radical e perseverante em meio às limitações da humanidade de cada um; credibilidade que é conseqüência de quem não despreza o conhecimento e intimidade com o Pai no cultivo das disciplinas espirituais. Credibilidade que é conseguida numa vida de simplicidade e prática das bem-aventuranças recomendadas e ensinadas por Jesus. Credibilidade que é fruto de dependência da graça de Deus e da multidão de conselhos e amigos sinceros, que amam também ao Senhor. 
Felizmente, temos ainda bons referenciais de fé e ação pastoral espalhados pelo nosso amado Brasil. Portanto, que nossas orações sejam no sentido de que mais pastores e líderes sejam coerentes com o Evangelho e que, nas mais diversas realidades, seu bom testemunho traga muitos frutos para o Rei e para o Reino. A vocês que não se encaixam nestas barbarias, nem fazem parte deste rol.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

QUAL É A VERDADE?

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
João 8:32
A Santidade de Deus
"Porque eu sou o Senhor vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos..." Levítico 11:44
"... porquanto Deus é santo..." Josué 24:19
"Porquanto está escrito: sede santos, porque eu sou santo." I Pedro 1:16
"Então disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia subsistir perante este santo Senhor Deus ..." I Samuel 6:20
Conclusão: Deus, na Sua Santidade, é absolutamente separado de maldade moral e de pecado.
A Rebelião do Homem
"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente."
"E tomou Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden .."
... E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente: mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
"E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar o entendimento; tomou o seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela."
... O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden ...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Projeto conecta tribos isoladas com o mundo

Iniciativa da ONG Survival International possibilita que indígenas gravem vídeos relatando agressões sofridas. Povos ianomâmi e guarani já estão participando do projeto.
Yanomami Reserve
O projeto "Tribal Voice", lançado neste domingo (09/08) por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas, permite que tribos isoladas e sem acesso à internet publiquem vídeos com relatos informando a situação na comunidade e eventuais agressões sofridas.
A iniciativa, desenvolvida pela ONG Survival International, já conta com a participação dos povos ianomâmi e guarani, que vivem no território brasileiro. Com o "Tribal Voice", o objetivo da organização, que desde 1969 representa os interesses dos povos indígenas, é possibilitar aos indígenas dar uma resposta a autoridades e corporações que estejam os negligenciando.
"Se garimpeiros ilegais invadirem nossas terras ou pessoas de fora tentarem nos matar, o mundo inteiro ficará sabendo", diz Mariazinha Yanomami, líder da comunidade amazônica, num vídeo publicado no site do projeto. "Agora podemos nos comunicar com pessoas que vivem bem longe de nós."
Em outro vídeo, Lide Guarani-Kaiowá, representante da comunidade de Puelito Kuê, em Mato Grosso do Sul, exige que a presidente Dilma oficialize o território da tribo. "Sabemos que o processo da demarcação já está na mesa da presidente. Se qualquer proprietário plantar em nosso território, vamos responder o mais rápido possível", afirma. Também há relatos de um membro de outra comunidade guarani que teve a casa incendiada por fazendeiros.
Um treinamento específico foi oferecido pela Survival International para que os indígenas pudessem utilizar as tecnologias. "As comunidades indígenas são como nós", afirma Stephen Corry, diretor da ONG. "Eles também se preocupam com a qualidade de vida e com o futuro dos seus filhos. Além disso, possuem um conhecimento riquíssimo e singular, que pode nos ensinar muito."
O projeto pode ser conferido no site do "Tribal Voice".

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A ALIANÇA DA GRAÇA

Pode o conhecimento da Lei  causar-nos   danos  psíquicos,   e produzir culpa e um  sentimento  de   condenação  prejudicial para toda a vida?  Penso que sim, se tudo que ouvíssemos fosse a Lei, e  jamais ouvíssemos falar de Jesus Cristo, o cumprimento dela.     E importante lembrar que, desde que o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva, existe  a  promessa  do  descendente aquele que viria esmagar a cabeça de  Satanás  e  livrar  os homens do pecado.   Antes  da  Lei,   a  Aliança  Abrâmica  já prometia um Salvador - o Senhor Jesus Cristo.    Assim, ao transmitirmos aos homens os  requisitos  santos   e justos da Lei, devemos sempre falar sobre o meio de fuga,   a graça de Deus que pertence a todo homem  mediante  a  fé  no Senhor Jesus Cristo. Examinemos pela ultima vez a Lei antes de passarmos  a  Nova Aliança. A Lei, como já vimos,   serviu  a  dois  propósitos: revelar e restringir o pecado do homem. Vendo  claramente  o seu pecado, enxergaria   a  necessidade  de  um  Salvador.  A restrição ao pecado serviu para manter os judeus - e  nos  - livres da contaminação dos vícios do ofendo. Fechados em suas restrições, os homens estavam livres de problemas. Foi esta a razão de eu tê-lo feito andar pelas ruas da morte deste mundo, sentir o  seu  cheiro  fétido  e  ver  os  seus resultados. Queria que ficasse  convencido  da  validade  da Lei, para que a ensinasse a seus filhos  e  os  livrasse  da contaminação do mundo. Quero que saiba disso, para  que  não seja "presa sua, por meio de   filosofias  e  vãs  sutilezas, segundo a tradição dos  homens,   segundo  os  rudimentos  do mundo" (Colossenses 2.8). Quero que veja a lei de  modo  que vá ao mundo pregar todo o conselho de Deus,   que   inclui  as três alianças. Não deixe a Lei de fora!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

APOSTASIA
(η αποστασια, he apostasía, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês, mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2) . Apostasia, não no nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo 4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição (Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas 8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus 3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas 25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1 Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5: 4; 2 Pedro 2: 20, 21.

“Abandono de Yahweh” era a característica do retorno ao pecado do povo eleito, sobretudo no seu contacto com as idólatras nações. É constituído seu supremo perigo nacional. A tendência apareceu em seus primeiros dias na história, como visto em abundância de avisos e proibições das leis de Moisés (Êxodo 20:3, 4, 23; 6:14; Deuteronômio 11:16). As consequências da temerosa apostasia religiosa e moral aparecem nas maldições pronunciadas contra este pecado, no monte Ebal, pelos representantes de seis das tribos de Israel, eleitos por Moisés (Deuteronômio 27:13-26; 28:15-68). Então exausto estava o coração de Israel, mesmo nos anos imediatamente seguintes à emancipação nacional, no deserto, que Josué achou necessário voltar a promessa de toda a nação para um novo voto de fidelidade a Yahweh e à sua aliança original antes de serem autorizados a entrar na Terra Prometida (Josué 24:1-28). Infidelidade a este pacto eliminaria as perspectivas da nação do crescimento durante a época dos juízes (Juízes 2:11-15; 10:6, 10:10, 10:13; 1 Samuel 12:10). Foi a causa prolífica e cada vez mais má, cívica e moral, desde os dias de Salomão até o cativeiro Assírio e Babilônico. Muitos dos reis do reino apostada dividido, levando as pessoas, como no caso de Roboão, para as formas asquerosas de idolatria e imoralidade (1 Reis 14 :22-24; 2 Crônicas 12:1).

Conspícuos exemplos de tais apostasias régias são de Jeroboão (1 Reis 12:28-32); Acabe (1 Reis 16:30-33); Acazias (1 Reis 22:51-53); Jeorão (2 Crônicas 21:6, 10, 21:12-15); Acaz (2 Crônicas 28:1-4); Manassés (2 Crônicas 33:1-9); Amom (2 Crônicas 33:22). Ver IDOLATRIA. A profecia surgiu como um imperativo Divino para protestar contras com esta tendência histórica de deserção da religião de Yahweh.

No grego clássico, apostasia significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade eclesiástica; defecção da fé. As perseguições dos primeiros séculos cristãos obrigaram muitos a negar o discipulado cristão para manifestar a sua apostasia, oferecendo incenso a uma divindade pagã e blasfemar o nome de Cristo. O imperador Juliano, que provavelmente nunca abraçou verdadeiramente a fé cristã, é conhecido na história como “o apóstata”, tendo renunciado cristianismo pelo paganismo logo após a sua adesão ao trono.

Um apóstata da defecção da fé pode ser intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja, ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela imunda ganância traiu seu Senhor. Ver artigos exaustivos sobre a “apostasia”, na Enciclopédia Judaica.


Fonte: International Standard Bible Encyclopedia

terça-feira, 7 de julho de 2015

Cada crente deve ser agradecido a Deus. A salvação é pela graça, tanto no planejar quanto no executar. Deus que fez o plano, também o executa. E tudo é pela graça, o favor imerecido de Deus. Deus é o arquiteto e também o construtor da casa feita de pedras vivas. Cristo disse: "Eu edificarei a minha igreja". Se pudermos mudar a figura de linguagem; Deus prepara a mesa e nos dá o apetite para dela comermos do pão da vida. O Espírito Santo enche a casa do Pai convidando-os a entrar. Esta coerção não é externa, de modo a não interferir no livre arbítrio do homem, mas uma compulsão interna pela qual o pecador se torna disposto. E esta prontidão é resultado da convicção dos seus pecados pelo Espírito Santo, e uma revelação de Cristo, no pecador, como Senhor e Salvador. Em outras palavras os homens crêem pela graça. Quando Apolo chegou a Acaia, trazendo cartas de recomendação aos apóstolos, diz-se que "aproveitou muito aos que pela graça criam". Atos 18:27.
Um homem, certa vez, referiu-se a si mesmo como tendo sido feito por si próprio. Um ouvinte comentou: "É bom que confesse tal fato. A maioria acusaria sua a má sorte, ou a sua esposa, ou mesmo o criador". É fácil e natural, o homem louvar-se a si mesmo. Mas todo crente é produto da graça. Paulo, como crente, alegrava-se em dizer: "Mas pela graça de Deus sou o que sou". 1 Coríntios 15:10. Numa obra de graça, o Espírito Santo, pelo poder de convicção das Escrituras, dá ao pecador uma visão de si mesmo, e em seguida, livra o pecador da frustração resultante, ao lhe dar uma visão de Cristo, através da luz do evangelho. Um velho Puritano certa vez clamou: "Ó, onde estaria eu, se não tivesse olhado para Cristo?"

sábado, 4 de julho de 2015

Jerônimo Savonarola

Precursor da Grande Reforma

(1452-1498)

O povo de toda a Itália afluía, em número sempre cres­cente, a Florença. A famosa Duomo não mais comportava as enormes multidões. O pregador, Jerônimo Savonarola, abrasado com o fogo do Espírito Santo e sentindo a imi­nência do julgamento de Deus, trovejava contra o vício, o crime e a corrupção desenfreada na própria igreja. O povo abandonou a leitura das publicações torpes e mundanas, para ler os sermões do ardente pregador: deixou os cânticos das ruas, para cantar os hinos de Deus. Em Florença, as crianças fizeram procissões, coletando as máscaras carna­valescas, os livros obscenos e todos os objetos supérfluos que serviam à vaidade. Com isso formaram em praça pública uma pirâmide de vinte metros de altura e atea­ram-lhe fogo. Enquanto o monte ardia, o povo cantava hi­nos e os sinos da cidade dobravam em sinal de vitória.
Se o ambiente político fosse o mesmo que depois veio a ser na Alemanha, o intrépido e devoto Jerônimo Savonaro­la teria sido o instrumento usado para iniciar a Grande Reforma, em vez de Martinho Lutero. Apesar de tudo, Savonarola tornou-se um dos ousados e fiéis arautos para con­duzir o povo à fonte pura e às verdades apostólicas regis­tradas nas Sagradas Escrituras.
Jerônimo era o terceiro dos sete filhos da família. Nas­ceu de pais cultos e mundanos, mas de grande influência. Seu avô paterno era um famoso médico na corte do duque de Ferrara e os pais de Jerônimo planejavam que o filho ocupasse o lugar do avô. No colégio, era aluno esmerado. Mas os estudos da filosofia de Platão e de Aristóteles, dei­xaram-lhe a alma sequiosa. Foram, sem dúvida, os escritos de Tomaz de Aquino que mais o influenciaram (a não ser as próprias Escrituras) a entregar inteiramente o coração e a vida a Deus. Quando ainda menino, tinha o costume de orar e, ao crescer, o seu ardor em orar e jejuar aumentou. Passava horas seguidas em oração. A decadência da igreja, cheia de toda a qualidade de vício e pecado, o luxo e a os­tentação dos ricos em contraste com a profunda pobreza dos pobres, magoavam-lhe o coração. Passava muito tem­po sozinho, nos campos e à beira do rio Pó, em contempla­ção perante Deus, ora cantando, ora chorando, conforme os sentimentos que lhe ardiam no peito. Quando ainda jo­vem, Deus começou a falar-lhe em visões. A oração era a sua grande consolação; os degraus do altar, onde se prostrava horas a fio, ficavam repetidamente molhados de suas lágrimas.
Houve um tempo em que Jerônimo começou a namorar certa moça florentina. Mas quando ela mostrou ser despre­zo alguém da sua orgulhosa família Strozzi, unir-se a al­guém da família de Savonarola, Jerônimo abandonou para sempre a idéia de casar-se. Voltou a orar com crescente ar­dor. Enojado do mundo, desapontado acerca dos seus pró­prios anelos, sem achar uma pessoa compassiva a quem pudesse pedir conselhos, e cansado de presenciar injusti­ças e perversidades que o cercavam, coisas que não podia remediar, resolveu abraçar a vida monástica.
Ao apresentar-se no convento, não pediu o privilégio de se tornar monge, mas rogou que o aceitassem para fazer os serviços mais vis, da cozinha, da horta e do mosteiro.Na vida do claustro, Savonarola passava ainda mais tempo em oração, jejum e contemplação perante Deus. Sobrepujava todos os outros monges em humildade, since­ridade e obediência, sendo apontado para lecionar filoso­fia, posição que ocupou até sair do convento.
Depois de passar sete anos no mosteiro de Bolongna, frei (irmão) Jerônimo foi para o convento de São Marcos, em Florença. Grande foi o seu desapontamento ao ver que o povo florentino era tão depravado como o dos demais lu­gares. (Até então ainda não reconhecia que somente a fé em Deus salva o pecador.)
Ao completar um ano no convento de São Marcos, foi apontado instrutor dos noviciados e, por fim, designado pregador do mosteiro. Apesar de ter ao seu dispor uma ex­celente biblioteca, Savonarola utilizava-se mais e mais da Bíblia como seu livro de instrução.
Sentia cada vez mais o terror e a vingança do Dia do Senhor que se aproxima e, às vezes, entregava-se a trovejar do púlpito contra a impiedade do povo. Eram tão poucos os que assistiam às suas pregações, que Savonarola resol­veu dedicar-se inteiramente à instrução dos noviciados. Contudo, como Moisés, não podia escapar à chamada de Deus!
Certo dia, ao dirigir-se a uma feira, viu, repentinamen­te, em visão, os céus abertos e passando perante seus olhos todas as calamidades que sobrevirão à igreja. Então lhe pareceu ouvir uma voz do Céu ordenando-lhe anunciar es­tas coisas ao povo.
Convicto de que a visão era do Senhor, começou nova­mente a pregar com voz de trovão. Sob a nova unção do Espírito Santo a sua condenação ao pecado era feita com tanto ímpeto, que muitos dos ouvintes depois andavam atordoados sem falar, nas ruas. Era coisa comum, durante seus sermões, homens e mulheres de todas as idades e de todas as classes romperem em veemente choro.
O ardor de Savonarola na oração aumentava dia após dia e sua fé crescia na mesma proporção. Freqüentemente, ao orar, caía em êxtase. Certa vez, enquanto sentado no púlpito, sobreveio-lhe uma visão, durante a qual ficou imóvel por cinco horas, quando o seu rosto brilhava, e os ouvintes na igreja o contemplavam.
Em toda a parte onde Savonarola pregava, seus ser­mões contra o pecado produziam profundo terror. Os ho­mens mais cultos começaram então a assistir às pregações em Florença; foi necessário realizar as reuniões na Duomo, famosa catedral, onde continuou a pregar durante oito anos. O povo se levantava à meia-noite e esperava na rua até a hora de abrir a catedral.
O corrupto regente de Florença, Lorenzo Medici, expe­rimentou todas as formas: a bajulação, as peitas, as amea­ças, e os rogos, para induzir Savonarola a desistir de pregar contra o pecado, e especialmente contra a perversidade do regente. Por fim, vendo que tudo era debalde, contratou o famoso pregador, Frei Mariano, para pregar contra Savo­narola. Frei Mariano pregou um sermão, mas o povo não prestou atenção à sua eloqüência e astúcia, e ele não ousou mais pregar.
Nessa altura, Savonarola profetizou que Lorenzo, o Papa e o rei de Nápoles morreriam dentro de um ano, e as­sim sucedeu.
Depois da morte de Lorenzo, Carlos VIII, da França, invadiu a Itália e a influência de Savonarola aumentou ainda mais. O povo abandonou a literatura torpe e munda­na para ler os sermões do famoso pregador. Os ricos socor­riam os pobres em vez de oprimi-los. Foi neste tempo que o povo fez a grande fogueira, na "piazza" de Florença e quei­mou grande quantidade de artigos usados para alimentar vícios e vaidade. Não cabia mais, na grande Duomo, o seu imenso auditório.
Contudo, o sucesso de Savonarola foi muito curto. O pregador foi ameaçado, excomungado e, por fim, no ano de 1498, por ordem do Papa, foi queimado em praça pública. Com as palavras: "O Senhor sofreu tanto por mim!", ter­minou a vida terrestre de um dos maiores e mais dedicados mártires de todos os tempos.

Apesar de ele continuar até a morte a sustentar muitos dos erros da Igreja Romana, ensinava que todos os que são realmente crentes estão na verdadeira Igreja. Alimentava continuamente a alma com a Palavra de Deus. As margens das páginas da sua Bíblia estão cheias de notas escritas en­quanto meditava nas Escrituras. Conhecia uma grande parte da Bíblia de cor e podia abrir o livro instantanea­mente e achar qualquer texto. Passava noites inteiras em oração e foram-lhe dadas revelações quando em êxtase, ou por visões. Seus livros sobre "A Humildade", "A Oração", "O Amor", etc., continuam a exercer grande influência sobre os homens. Destruíram o corpo desse precursor da Grande Reforma, mas não puderam apagar as verdades que Deus, por seu intermédio, gravou no coração do povo.
Orlando S. Boyer

sábado, 27 de junho de 2015

Prezado Ministro:

Acordei esta manhã com notícias de toda parte sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal acerca de casamento para pessoas do mesmo sexo. Já li muitas respostas variadas de diferentes partes do país. Pensei em você e na influência que você tem como líder no nosso movimento e na sua comunidade.
Um de nossos pastores escreveu: "Nosso foco deve ser nos relacionar com uma cultura que sempre muda aonde somos chamados, com graça e sem medo para sermos sal e luz, e ao mesmo tempo sermos fieis às convicções bíblicas fundamentais.”Outro compartilhou estas palavras: “Nós devemos dizer o que Jesus revelou, e falar como Ele - com misericórdia e num convite a uma nova vida.”
A decisão do Supremo Tribunal Federal deixou alguns com raiva, outros com desilusão, alguns alegres, e outros frustrados, mesmo dentro do próprio tribunal. Alguns estão confusos sobre quais as considerações jurídicas  para pastores e suas igrejas. Ainda outros crêem que este é um despertar para a igreja para ministrar com compaixão e clareza.
O amor sem a verdade é irresponsável, mas a verdade sem o amor é insensível.
 Se você for questionado sobre a posição da Igreja Quadrangular, ou se alguém lhe pedir para celebrar um casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, a seguinte declaração é oficial da Igreja Quadrangular, e  aprovada pelo Conselho Nacional da Igreja Internacional Quadrangular (ICFG):
 Igrejas Quadrangulares entendem o casamento como uma aliança bíblica entre um homem e uma mulher, portanto pastores Quadrangulares são autorizados a celebrar casamentos somente entre um homem e uma mulher.
Esta referência é ao estatuto artigo 14.4b (EUA), que fala de responsabilidades pastorais, que diz: “Evangelizar a comunidade, buscando a salvação de almas, edificando a igreja, e fortalecer a vida cristã na igreja ao pregar, ensinar e liderar cultos, e administrar ordenanças, inclusive o casamento entre um homem e uma mulher. "
 Estamos também produzindo materiais para pastores Quadrangulares para lhe ajudar,  melhor equipando sua liderança biblicamente, teologicamente, pastoralmente e juridicamente, para liderar a sua igreja e ministérios no meio de valores culturais que sempre mudam. Uma lista de materiais será enviado logo com considerações jurídicas acerca da decisão do Supremo Tribunal. Pretendemos comunicar contigo acerca deste assuntos o quanto for necessário, e estaremos recebendo também perguntas que você tiver.
 É interessante que Jesus nunca vacilou na suas convicções do Reino de Deus, mas ele também sempre liderou de uma forma que pessoas eram atraídas a ele, mesmo que seus valores discordassem das dEle. Ele se sentiam seguros, podiam ser honestos, e suas vidas eram transformadas pelo poder da presença dEle. Ele conseguia se relacionar com as pessoas de tal forma que as pessoas queriam abraçar e caminhar na verdade que Ele ensinava e exemplificava - isto é transformação do Reino de Deus!
 Lhes escrevo pessoalmente hoje, não como uma pessoa sem pecado, mas como um pecador salvo pela graça. Minha oração pela Igreja Quadrangular é que sempre andemos em humildade, tenhamos coragem em nossas convicções, sejamos luz nas trevas, um lugar de cura para os machucados, um estandarte da verdade, uma comunidade de compaixão para pessoas não amadas, e que responderemos com alegria ao chamado de ivvermos de uma forma que abra a porta de salvação para todos.  Por favor se una a mim nesta oração, e que o Deus imutável dos fundadores desta nação guiará nosso país nestes dias incertos.
Buscando a presença dEle,

Glenn C. Burris Jr.
Presidente, Igreja Quadrangular

terça-feira, 26 de maio de 2015

O livro de Tiago diz:"meus irmãos,tende por motivo de toda provação da vossa fé,uma vez confirmada,produz perseverança" . É um versículo fantástico porque nos ensina  a olhar para nossas provações como um desafio para  perseverarmos em nossa fé. Mas fé em que? Fé que somente quando morremos finalmente seremos libertos desta vida de sofrimento ? O que o Espírito Santo diz a Tiago é muito mais positivo e edificante do que parece! A fé que D'us espera que usemos é a fé que luta contra o mal que esta sempre tentando destruir nossas vidas. É a fé que nosso D'us é poderoso, amoroso e bom; ELE é o mesmo D'us que curou cego e surdo, ressuscitou os mortos  e expulsou demônios.Considerar as provocações motivo de toda alegria é ato de provocação e ousadia contra o diabo e não somente uma aceitação passiva dos problemas. é preciso ter muita fé para olhar a destruição causada pelo diabo em nossas vidas e sorrir, sabendo que nosso D'us vencerá no final pela nossa fé. Raramente, as respostas as nossas orações são imediatas, mas uma vez que perseveramos na fé e na alegria, o mal que vem contra nós tem que cair.Em nome de Jesus!

domingo, 17 de maio de 2015

Na pequena vila de Betânia, cerca de seis quilômetros de Jerusalém, moravam duas irmãs, Maria e Marta, e seu irmão Lázaro. Aparentemente, Lázaro era o mantenedor da família. O pai e a mãe já haviam morrido. Assim, Maria, Marta e Lázaro moravam juntos nessa pequena vila.
Você pode ver Lázaro indo ao trabalho cada dia carregando seu almoço, voltando para casa cansado, quem sabe, ouvindo as notícias do dia, indo para a cama – somente para começar tudo outra vez no dia seguinte.
Marta era o tipo da "Marta"! Ela podia preparar refeições para um grande grupo, uma festa de casamento ou um piquenique de igreja. Ela nunca se sentia mais feliz do que quando ia para a cozinha experimentar uma nova receita. Marta era uma boa pessoa. Ela nunca fazia nada errado. Provavelmente a pior coisa que ela fez foi lamber as pontas dos dedos quando removia alguma massa da batedeira. Ela era religiosa. Era muito difícil não ser assim naquele tempo e naquela localidade. Cada sábado, pela manhã, ela descia pelo trilho de sua casa até a sinagoga.
Maria, por outro lado, era mais interessada no cenário social. Ela amava as pessoas. Sempre que houvesse uma reunião social da igreja ou um piquenique, ela era sempre convidada a saudar as pessoas e ajudá-las a se sentir em casa. Ela era atraente – talvez até demais.
Maria, porém, carregava uma carga secreta de culpa e miséria que ninguém suspeitava. Isso tinha que ver com seu tio Simão. Simão o fariseu.
Os fariseus gozavam de bons conceitos naqueles dias. Hoje não, mas naquele tempo eram bem conceituados. Se alguém fosse questionado sobre o que seu filho estava fazendo, ele nunca estaria mais feliz do que dizer: "Meu filho é um fariseu."
Assim, Simão tinha bom conceito em Betânia. Ele era um líder da igreja. Era respeitado na comunidade. As pessoas até o respeitavam por sua íntima associação com a família de Maria, Marta e Lázaro. Como parente chegado, esperava-se que ele cuidasse de seus sobrinhos. Um dia, porém, Simão começou a olhar muito para Maria e, estando na posição que ocupava, ele logo levou Maria a ceder às suas exigências.
Aparentemente ninguém sabia o que estava acontecendo. Simão continuava a liderar na sinagoga. Maria continuava a sorrir, brincar, agradar e a atrair. Porém, a carga de culpa que ela levava era quase insuportável.
Algumas vezes ela tentou arrazoar com seu tio – tentando libertar-se de seu controle. Porém, as mulheres não eram muito ouvidas naqueles dias, e eram suas palavras contra as dele. Ele ameaçou-a com exposição em público e até mesmo a morte. Ele culpou-a pelo problema em primeiro lugar. E Maria finalmente perdeu a esperança de um dia ser livre novamente.
Como acontece freqüentemente, quando uma pessoa religiosa se envolve em pecado secreto, Maria começou a tentar punir-se. Ela era constantemente relembrada pelos cordeiros, e pelo sangue, pelo sacrifício da manhã, da tarde, que alguém tem que pagar. E se você está tentando por você mesmo pagar seus próprios pecados e tentando punir-se, um dos melhores métodos é cometer o mesmo pecado outra vez. Isso fará você sentir-se pior. E fazer você sentir-se pior é uma forma convincente de autopunição.
Se a autopunição continua, você comete o mesmo pecado, vez após vez, até que finalmente há apenas uma coisa para ser feita – pular de uma ponte de algum lugar como forma final de autopunição.
Assim, Maria começou a tentar punir-se, e como resultado ela chegou a ser conhecida ao redor da cidade como uma mulher perdida. As mães falavam por cima das cercas: "Você ouviu falar de Maria?"
"Sim.''
"Cuidado com Maria. Mantenha seus filhos longe dela."
A conversa continuava a se espalhar até que um dia as coisas ficaram tão mal para Maria em Betânia, que ela resolveu ir embora dali. Ela encaixotou seus pertences e viajou montanha abaixo passando por sete colinas até que chegou a uma pequena vila perto do mar, chamada Magdala. Mais tarde ela tornou-se conhecida como Maria de Magdala ou Maria Madalena.
Posso vê-la indo para Magdala, determinada a começar uma nova vida. Ela procura emprego. Ela tenta a loja local, mas eles não precisam dela ali. Ela tenta o mercado, porém eles tinham todos os empregados necessários. Talvez ela tenha tentado até mesmo como cozinheira em Magdala, esperando utilizar umas poucas coisas que aprendera com Marta. Porém, eles não necessitavam de qualquer auxílio.
Após caminhar pelas ruas de Magdala, procurando emprego e sentindo fome, um dia Maria cede à tentação de ganhar algum dinheiro fácil: "Por que não? Você já está nisso. Há mais cordeiros de onde os outros vieram."
Facilmente Maria conseguiu encontrar aqueles dispostos a pagar o seu preço e, surpreendentemente, teve também muita aceitação. Porém, sua carga de culpa torna-se cada vez mais pesada. Para ela era cada vez mais difícil esquecer os dias felizes em Betânia, antes da morte de seus pais, antes de Simão – os dias nos quais ela havia conhecido a paz.
Um dia, um Pregador itinerante veio à vila de Magdala. Ele não foi à sinagoga para pregar. Ali não haveria lugar para a multidão. Ele falou ao povo lá fora ao ar livre. Ele disse coisas como: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei." S. Mateus 11:28. ''... todo aquele que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora. "S. João 6:37. ''... não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento." S. Mateus 9:13.
Maria se manteve hesitantemente ouvindo na borda da multidão. Ela nunca tinha ouvido antes coisas assim. Enquanto ouvia, sentiu o coração estranhamente aquecido. Ela esperou até que a multidão saísse e então foi a Ele e mostrou sua grande necessidade de auxílio.
O pregador itinerante ajoelhou-Se e orou por ela a Seu Pai, para que ela pudesse ter a esperança de que necessitava. Maria aceitou um novo Mestre. O diabo foi vencido e Maria converteu-se exatamente ali.
Que bela história!
Eu gostaria de poder dizer que a história terminou aí e que Maria viveu feliz desde então. Porém, não foi exatamente assim, porque o Pregador saiu da cidade e Maria, não. Talvez ela devesse ter ido. Ali em Magdala estavam as mesmas pessoas, os mesmos amigos, as mesmas vozes no mercado que chamariam o seu nome. Ao passarem os dias, Maria descobriu que embora tivesse aceito a paz que o Pregador havia oferecido, a influência para "baixo" era muito forte. E Maria caiu.
Nessa história temos um dos mais belos exemplos em toda a Bíblia, de como Jesus tratava os caídos, os perdidos.
Jesus veio à cidade outra vez. Outra vez as multidões reuniram-se ao redor dEle ouvindo-O. Outra vez Maria encontrou seu caminho no meio da multidão, admirada – admirada de que aquilo pudesse ser verdade. Sim. Ele ainda estava dizendo: "... O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora. " Isto ainda era bom.
Ela foi a Ele e descobriu que Ele ainda a aceitava. Outra vez revelou suas necessidades com lágrimas. E outra vez, Ele ajoelhou-Se e clamou a Seu Pai em favor dela. E outra vez Jesus saiu da cidade e Maria, não.
Eu gostaria de dizer que este foi o fim da história. Porém, Maria caiu outra vez, e outra vez e outra vez. Porém, toda vez que Jesus vinha à cidade Maria estava na multidão. Ela era sempre atraída por Aquele que dizia: "O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora."
Então, um dia Maria recebeu um convite para ir a Jerusalém. Talvez os mensageiros tivessem oferecido uma grande quantia de dinheiro por seus serviços. Talvez tivessem oferecido projetos de um casamento. Ou possivelmente tivessem lhe dito que ela era necessária em casa – que seu tio Simão os havia enviado a ela. Seja qual tenha sido o método, Maria foi dominada. E a exposição pública que ela havia temido por muito tempo tornou-se uma realidade.
A porta do apartamento que havia sido providenciado se abriu. Altas vozes denunciaram-na como pecadora, merecendo morrer. Mãos rudes a agrediram e a empurraram para a rua. Maria fechou os olhos e desejou a morte.
Ela foi forçada através das multidões e lançada na presença de Jesus. Gritos de acusação enchiam o ar enquanto Maria se encolhia ali, tremendo, esperando as pedradas finais. É claro que ela havia lotado seu cálice de culpa – nem mesmo Jesus estaria apto a ajudá-la agora.
Enquanto ela esperava ali, em seu temor e vergonha o som da multidão começou a diminuir. Maria se encolheu para receber a primeira pedrada. Mas, em vez disso, ela ouviu uma voz gentil perguntando: "Onde estão os seus acusadores? Nenhum homem a condenou?"
Maria ergueu a cabeça, todos os seus acusadores tinham desaparecido. Incrédula, ouviu as palavras de Jesus: "Nem Eu a condeno, vai e não peque mais." Outra vez Maria ajoelhou-se aos pés de Jesus clamando por Seu perdão, por Seu poder. Veja S. João 8. Naquele dia Maria aprendeu uma coisa que ela não tinha aprendido antes – e que nós precisamos aprender hoje.
Ela aprendeu que era possível encontrar Jesus através de Sua Palavra – orar a Ele onde quer que ela estivesse. Ela aprendeu que era possível ficar aos pés de Jesus, mesmo quando Ele não estivesse na cidade. Você já descobriu isso? E difícil pecar quando você está assentado aos pés de Jesus. Aí está o poder.
E mesmo que Jesus seguisse Seu caminho, Maria estava pronta a continuar a Seus pés, buscando-O e permanecendo em Sua presença.
E então Maria teve uma idéia brilhante. Por que não voltar para casa em Betânia, para Marta e Lázaro? Tão logo a idéia surgiu, o próprio sangue começou a cantar em suas veias. Certamente o poder de Jesus seria suficiente até mesmo para lidar com seu tio Simão. Assim, ela arrumou seus pertences e se dirigiu para Betânia.
Ao avistar a cidade, ela começou a ouvir um solitário clamor comum naqueles dias. Quanto mais se aproximava, mais claro o som se tornava. Era um leproso, do lado de fora dos muros da vila de Betânia.
Aquele som era comum. Naqueles dias, a lepra era chamada o flagelo – o dedo de Deus. A lepra era considerada um julgamento. Na verdade, qualquer doença era considerada um castigo pelo pecado. Porém, a lepra era a pior. Não fazia diferença se você era o líder da cidade, um líder na sinagoga ou um fariseu. Se você ficasse leproso, seria declarado impuro ou imundo. Você seria lançado para fora da cidade. Você se assentaria ao lado da estrada divulgando sua calamidade gritando: "Imundo, imundo'', suplicando a alguém que lhe jogasse um pouco de pão.
Assim, ao aproximar-se, Maria notou o clamor, até que subitamente ela reconheceu alguma coisa na voz que gritava "imundo", era Simão seu tio que a havia levado ao pecado.
E quando eu ouvi isso, eu disse a mim mesmo: "Ótimo! Bem feito para Simão! Que ele apodreça ao lado da estrada.'' Isso lhe dá uma idéia do que eu penso.
Maria puxou sua manta ao redor do rosto e foi à vila de Betânia, tentando desenvolver a idéia de que ela não tinha mais nada a temer de Simão, o fariseu.
Ela estava tão ansiosa por ver novamente Marta e Lázaro. Subiu rapidamente os degraus até a porta. Uma alegre reunião se seguiu e as lágrimas fluíram mais uma vez, pois a família estava unida.
Mas, as notícias começaram a se espalhar ao redor: "Maria está de volta." "Cuidado com Maria!" "Você ouviu o que aconteceu em Jerusalém?"
"Dizem que ela está mudada."
"Bem, ela não vai agüentar por muito tempo."
"Eu já ouvi que ela já mudou antes e nunca durou."
"Cuidado com ela."
Era assim que as pessoas falavam naqueles dias.
Era difícil para Maria suportar os cochichos e mexericos. Mas, ela resistiu, determinada a partilhar com alguém mais as novas sobre o Amigo que ela havia encontrado, o Amigo que sempre a amava e a aceitava. O Amigo que não a condenara, mas que lhe deu poder para não mais pecar. Ela queria que outros encontrassem o Amigo, em cujos pés ela gostava de assentar-se. E ela esperou ansiosamente pelo tempo em que Ele visitaria a cidade de Betânia.
Logicamente Ele o fez. Um dia Jesus viajou pelas montanhas até Betânia, com Seus doze companheiros. Ao chegar à cidade, Ele também ouviu o clamor que Maria tinha ouvido – "Imundo, imundo!" Parece quase impossível compreender. Mas Jesus achava difícil passar pelos leprosos. Ele não podia passar por eles e deixá-los para trás, mesmo quando nove décimos deles nem se deram ao trabalho de dizer-Lhe "muito obrigado".
Assim, Jesus parou ao clamor de Simão, o Leproso. Ele tocou o intocável e o fez perfeito novamente – exatamente assim. Ele não insistiu que Simão primeiro O aceitasse como Salvador. Ele simplesmente o purificou.
Eu costumava pensar que as únicas pessoas curadas fossem aquelas quase prontas para a trasladação, mas Jesus curou Simão, o pecador, o impuro, o imundo, o não-arrependido – quando ele não tinha nem mesmo aceitado Jesus como Salvador. Jesus curou Simão completamente, por aquilo que Jesus era e não pelo que Simão era.
Você já imaginou como Maria deve ter se sentido quando ouviu as notícias? Talvez Jesus tenha lhe confirmado que o poder de Simão sobre ela já estava rompido.
A cura, porém, é alguma coisa muito pesada para ser colocada sobre um fariseu. Um fariseu é acostumado a obter suas recompensas. Essa dádiva de Jesus era demais para Simão receber. Assim, após ele ter voltado a Betânia e sido reintegrado em sua posição na vila, você o vê agitando-se e revirando-se à noite, caminhando pela rua de dia, tentando imaginar o que faria. Ele não estava apto a receber ou merecer tal cura. Porém, subitamente, ele teve uma idéia. Ele não tinha merecido isso antes, mas, por que não merecer depois? Simão disse a si mesmo: "Eu vou pagar a esse Homem pelo que Ele fez. Vou fazer uma festa em Sua honra. " Veja S. Mateus 26; e S. João 12.
Agora a mente de Simão estava acelerada. Marta seria a pessoa encarregada de preparar o jantar – isto era aceitável, tudo bem. Mas Maria não foi convidada. Simão estava se sentindo incomodado com a presença de Maria. Quem sabe? A lepra pode ter vindo sobre ele por causa de seu envolvimento com ela – era melhor não arriscar.
Quando a noite do banquete chegou, Maria ficou em casa. Ela gostaria de estar com a multidão de pessoas, embora algumas delas ainda ficassem frias com sua aproximação. Porém, o que realmente desapontou Maria era o fato de que ela não pudesse ver Jesus.
Maria tinha ouvido Jesus dizer, havia pouco tempo, que Ele iria a Jerusalém e que lá Ele seria traído nas mãos de pecadores. Eles iriam levá-Lo à morte. Com grande despesa pessoal, Maria tinha adquirido um frasco de óleo de alabastro para ungir Jesus após Sua morte. Contudo, Maria não gostava da idéia de dar flores no funeral. Ela desejava dar sua dádiva de amor a Jesus agora.
Subitamente ela apanhou seu frasco de perfume e apressou-se pelas ruas de Betânia, planejando enquanto caminhava. Ela corre através da porta dos fundos e passa pela cozinha. Marta tenta pará-la, mas nada pode deter Maria. Ela se move silenciosamente através da sala escurecida, iluminada apenas por aquelas pequenas lâmpadas de óleo de oliva, até o lugar onde Jesus está assentado. Seu plano é abrir o frasco de óleo de alabastro, ungir os pés de Jesus e sair. E ninguém jamais saberá.
Mas ela se esqueceu de uma coisa. Quando você abre um frasco de alabastro do mais caro óleo, ele grita.
Agora todos os olhos estão voltados para ela. Ali está Simão, na ponta da mesa, apunhalando-a com o olhar. Ali estão Judas e todos os outros. Ela enche a mão de óleo. Ele exala o odor. Ela havia se esquecido de trazer uma toalha ou qualquer coisa para enxugá-lo. Então Maria faz o que naqueles dias era imperdoável – somente uma mulher da rua soltaria o cabelo. Mas ela não pensa nisso. Ela se abaixa e começa a secar o óleo com os cabelos.
Simão, na ponta da mesa, pensa consigo mesmo: "Se esse Homem fosse realmente um profeta, Ele saberia que tipo de mulher ela é."
Nesse momento, Maria ouve as palavras amáveis de Jesus: "Deixe-a. Ela fez uma boa coisa. E onde quer que o evangelho seja pregado esta história sobre Maria será contada."
Então Jesus Se volta para Simão e diz: "Simão." E bem ali está Simão com as palmas das mãos úmidas. Jesus diz: "Simão, eu tenho algo para lhe dizer." Simão se encolhe, esperando que a máscara lhe seja arrancada do rosto. Ele já ouvira sobre esse Jesus que podia ler os pensamentos das pessoas, e preparou-se para o pior.
Jesus, porém, conta uma pequena história sobre dois devedores, um dos quais devia uma grande quantia e o outro uma pequena divida. Ambos os devedores foram livremente perdoados. Veja S. Lucas 7. Ninguém compreendeu a história, exceto Simão, Maria e Jesus. Mas Simão recebeu a mensagem. Será que ele captou realmente a mensagem?
Simão foi subjugado pelo amor e compaixão de um Homem que podia tê-lo exposto por aquilo que realmente ele era, mas que, em vez disso, velou Sua mensagem com uma parábola e protegeu-o de seus amigos.
O coração de Simão foi quebrado. Ele descobriu tudo que Jesus tinha feito por ele e que ele jamais poderia retribuir. E bem ali, em sua própria festa, Simão aceitou a Jesus como Mestre, Salvador e Senhor. Jesus também conquistou Simão. Que história!
E se Jesus pôde aceitar Maria e Simão, certamente Ele está apto a aceitar você e eu, hoje, perdoar-nos e amar-nos até o fim.
Morris Venden

sábado, 18 de abril de 2015

Festival Nacional da Cultura e Esporte Indígena 2015
Foto: Divulgação / Festival Nacional da Cultura Indígena
Bertioga vai receber mais de 400 índios durante
Festival Nacional da Cultura Indígena
Programação está sendo elaborada pela Prefeitura e Comitê Intertribal.
Evento acontece de 17 a 19 de abril de 2015
O Festival Nacional da Cultura Indígena acontece de 17 a 19 de abril. A programação já está sendo preparada pela Prefeitura de Bertioga, por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, e Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena.
Cinco etnias, Pataxó (BA), Paresi (MT), Kayapó (MT), Bororo (MT), Javaé (TO), além dos anfitriões Guarani, já confirmaram presença no evento, que é um dos maiores do país e que envolve cultura, rituais, dança, música, esporte e culinária indígena. Duas outras etnias ainda vão confirmar presença. A previsão é de que mais de 400 índios participem do evento. A programação completa será divulgada oportunamente.
O Festival, que acontece desde o ano de 2001, será realizado na Praça de Eventos, na Praia da Enseada, ao lado do Forte São João, onde será montada uma tenda com arquibancada para aproximadamente cinco mil pessoas. Grande parte da programação também vai acontecer no Parque dos Tupiniquins.
Um dos pontos altos será a realização do Fórum Social Indígena, onde são propostas discussões em torno de assuntos de interesse da comunidade em todo país. O tema do fórum este ano será o I Jogos Mundiais Indígenas, que acontecem em setembro deste ano em Palmas (TO).
A importância do evento foi destacada pelo prefeito Mauro Orlandini, que acredita que o propósito do Festival vai muito além de mostrar a beleza da cultura indígena. “É um congraçamento entre raças e a demonstração do orgulho que temos dos primeiros povos que habitaram essas terras”.
O fortalecimento do turismo no Município foi destacado pelo secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Luiz Carlos Pacífico Júnior. “Temos que reforçar também a importância do potencial histórico de Bertioga, um nicho do turismo que pode ser muito bem explorado”, afirmou o secretário, que completou: “sem esquecer nunca o respeito às etnias que nos prestigiam com suas culturas”.
As etnias
Guarani
Também conhecidos como Ava-Chiripa, Ava-Guarani, Xiripa ou Tupi-Guarani, é considerado um dos povos mais populosos do Brasil, somando mais de 30 mil índios. Em Bertioga estão na reserva indígena Rio Silveira, na divisa com o município de São Sebastião, mas existem reservas espalhadas por todo país.
Os Guarani vivem basicamente da agricultura, através do plantio do arroz, da mandioca, entre outros alimentos. Suas danças, cantos e rituais são direcionados ao Deus Tupã, pedindo proteção às pessoas e à natureza.
Kayapó
Os Kayapó vivem no Mato Grosso (MT) e Pará (PA) em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do rio Xingu. As aldeias são relativamente grandes em relação ao padrão amazônico: se uma aldeia indígena costuma variar entre 30 e 80 pessoas, entre os Kayapó, esse número flutua entre 200 e 500 habitantes.
Os rituais Kayapó são numerosos e diversos, mas sua importância e duração variam fortemente. Dividem-se em três categorias principais: as grandes cerimônias de confirmação de nomes pessoais; certos ritos agrícolas, de caça, de pesca e de ocasião - por exemplo, aqueles realizados quando de um eclipse solar ou lunar - e, enfim, os ritos de passagem.
Paresi halíti
Os Paresi têm uma antiga história de contato com os não-índios. As primeiras referências feitas a eles datam do fim do século XVII e, desde então, o contato foi se intensificando e gerando consequências muitas vezes devastadoras para o povo. Atualmente, os Paresí mostram-se preocupados em manter seus costumes e com a recuperação de outros aspectos que consideram importantes para a manutenção das suas práticas socioculturais, tendo em vista todas as consequências sofridas ao longo da sua história com os não-índios.
Javaé
Os Javaé são um dos poucos povos indígenas da antiga Capitania de Goiás que sobreviveram às capturas e grandes mortandades promovidas pelos bandeirantes, à política repressora dos aldeamentos, às epidemias trazidas pelos colonizadores em épocas diferentes e à invasão crescente do seu território.
Muitos estudos destacam a notável capacidade de resiliência cultural desses povos, que souberam dialogar com as mudanças drásticas impostas pelo contato, mantendo aspectos essenciais de sua estrutura social, ritual e cosmológica.
Pataxó
Habitantes da região sul da Bahia, o histórico do contato desses grupos com os não-indígenas se caracterizou por expropriações, deslocamentos forçados, transmissão de doenças e assassinatos. A terra que lhes foi reservada pelo Estado em 1926 foi invadida e em grande parte convertida em fazendas particulares. Apenas a partir da década de 1980 teve início um lento e tortuoso processo de retomada dessas terras, cujo desfecho parece ainda longe, permanecendo a Reserva sub-judice.
Bororo
O termo Bororo significa, na língua nativa, "pátio da aldeia". Não por acaso, a tradicional disposição circular das casas faz do pátio o centro da aldeia e espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial.
A despeito de hoje terem direito a um território descontínuo e descaracterizado, o vigor de sua cultura e sua autonomia política têm atuado como armas contra os efeitos predatórios do contato com o "homem branco", que se estende há pelo menos 300 anos.
DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO - DATA: 05/03/15 - ÁREA: Turismo, Esporte e Cultura

Vem aí o Festival Nacional da Cultura e Esporte Indígena

sexta-feira, 27 de março de 2015

Restaurando as portas
Vejamos o texto de Neemias 2.17
“Então, lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada e que suas portas têm sido queimadas; vinde, pois e reedifiquemos o muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio.”
Como Neemias se preocupou em restaurar a cidade e principalmente as portas de Jerusalém, conhecida como a cidade santa de Deus, onde estava o Templo, igualmente nós, cristãos, também devemos nos preocupar em restaurar as portas da nossa vida, escolhida por Deus como seu Templo.
Como na cidade de Jerusalém existia 12 portas de acesso, que foram destruídas, por ordem do rei nabucodonosor, rei da babilônia, em nossa vida espiritual também existem 12 portas de acesso, que precisam ser restauradas e fortalecidas, para que Satanás não tenha liberdade de acesso e possa nos derrotar e destruir.
1ª porta – A porta das ovelhas – Ne 3.1
A porta das ovelhas (servos) – Devemos restaurar a nossa condição de submissão, de reverência e obediência a Deus.
2ª porta - A porta do peixe – Ne 3.3
A porta do peixe (vidas) – Devemos restaurar a nossa condição de servos de Deus quanto a missão de ganhar almas para Deus.
3ª porta – A porta velha – Ne 3.6
A porta velha (original) – Devemos restaurar os valores da fé genuina em Jesus, com relação a simplicidade da mensagem do evangelho eterno.
(não é show – não é oba-oba)
4ª porta – A porta do vale – Ne 3.13
A porta do vale (lutas) – Devemos restaurar a confiança e esperança da vitória nas lutas. Muitos tentam escondê-la sem tentar enfrentá-la.
5ª porta – A porta do monturo - Ne 3.14
A porta do monturo (lixo) – Devemos restaurar a característica de santidade, através da limpeza da alma. (jogar fora tudo que possa impedir o agir de Deus – Sentimentos de ira, ódio, medo, inveja, ressentimentos,etc)
6ª porta – A porta da fonte – Ne 3.15
A porta da fonte (espírito) – Devemos restaurar a intimidade com o Espirito Santo, de maneira a dar liberdade para Ele agir.
7ª porta – A porta das águas – Ne 3.26
A porta das águas (limpeza) – Devemos restaurar a importância da leitura da bíblia, como única fonte purificadora de Deus para a vida do homem.
8ª porta – A porta dos cavalos – Ne 3.28
A porta dos cavalos (força) – Devemos restaurar a nossa fé, na confiança do poder de Deus.
9ª porta – A porta oriental – Ne 3.29
A porta oriental (oração) – Devemos restaurar o desejo de conversar com Deus através da oração.
10ª porta – A porta da guarda – Ne 3.31
A porta da guarda (vigilância) – Devemos restaurar a preocupação com a vigilância de nossa vida.
11ª porta – A porta da prisão – Ne 12.39
A porta da prisão (cadeias, amarras) – Devemos restaurar a nossa visão com relação as promessas de Deus para a nossa vida.
12ª porta – A porta do Rei – Jo 10.9
A porta do Rei (Deus, Jesus) – Devemos restaurar o nosso relacionamento de intimidade com o Senhor Jesus. Ele é a solução para todas as dificuldades da vida.

Pra. Mallu de Araujo

sexta-feira, 13 de março de 2015

Fé (o que é?).

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem. Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, sendo temente a Deus, preparou uma arca para o salvamento da sua família; e por esta fé condenou o mundo, e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Hebreus 11:1,3,6-8 Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. Romanos 10:17 (porque andamos por fé, e não por vista); 2 Coríntios 5:7
Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Romanos 8:24 Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.João 20:27-31 Ora, temos o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Cri, por isso falei; também nós cremos, por isso também falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a nós com Jesus, e nos apresentará convosco. 2 Coríntios 4:13-14 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 1 Coríntios 13:2
Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. Mateus 17:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:20
e seja achado nele, não tendo como minha justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; Filipenses 3:9
Ao que lhe disse Jesus: Se podes! - tudo é possível ao que crê. Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade. Marcos 9:23-24 .  Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Tiago 1:6