Pão Diário

sábado, 25 de janeiro de 2014

Amem

 É uma palavra mais rica de significados no original. Vem do verbo hebraico amén, que significa: amparar, suportar, confiar, ser verdadeiro, o que permanece firme, verídico, seguro, eterno.
Sendo uma palavra tão rica em significações ela é usada:
a) Para confirmação de um compromisso que se toma, como pode ser visto em I Reis 1:36 e Jer. 11: 5; ou para a pessoa declarar que aceita a maldição ou castigo caso não cumpra o compromisso. Um exemplo frisante se encontra em Deut. 27:15-26, onde os doze versículos culminam com um enfático "amém".
b) Como fórmula de apoio a um desejo ou uma esperança, a exemplo da oração de Davi. I Crôn. 16:36.
c) Como um título para Cristo em Apoc. 3:14. Esta é a única vez no Novo Testamento que Amém é usada como um nome próprio. Ele é aqui chamado – o Deus do Amém, porque ele é a autenticação e a segurança pessoais da verdade de Deus entre os homens.

Os comentaristas vêem nesta expressão uma influência de Isaías 65:16 que chama a Deus, como o Deus que dirá Amém. Nesta passagem de Isaías Deus é chamado duas vezes de Eloim Amém = Deus do Amém, cuja expressão também pode ser traduzida como o Deus da verdade, isto é, o Deus que garante o que promete com a verdade de suas palavras.

A identificação de Deus que diz Amém, em Isaías 65:15, com Cristo, o Amém de Apoc. 3:14 é uma prova irrecusável da divindade do nosso Salvador.
Cristo ao declarar-se como o Amém, deseja transmitir-nos a idéia de que Ele é a verdade de Deus aos homens, e que podemos crer em suas promessas. Ele é a segurança e o testemunho fiel e veraz da revelação divina.

Os salmos se dividem em 5 livros terminados assim:
a) O primeiro em 41:13 (Amém e amém!)
b) O segundo em 72:19 (Amém e amém!)
c) O terceiro em 89:52 (Amém e amém!)
d) O quarto em 106:48 (Amém! Aleluia!)
e) O quinto evidentemente em 150:6 (Aleluia!)

Os três primeiros livros terminam com um duplo amém; o quarto, com amém e aleluia; enquanto o quinto, apenas com a palavra aleluia.
No final dos quatro primeiros livros o amém termina uma doxologia. O salmista o usa como o reconhecimento de que as declarações feitas são seguras e válidas.
Na liturgia do povo judeu a palavra era empregada no sentido de que quem a proferia cria na mensagem e aceitava o que estava sendo exposto.

Os filhos de Israel usavam amém no final da oração como uma palavra que resumia a prece, indicando que eles a aprovavam e a tornavam sua.

Sempre pensamos no amém como uma palavra usada para concluir uma frase ou oração, mas na Bíblia, muitas vezes, ela é usada no início de uma frase para indicar que o que se segue é importante. Se o seu uso indica a importância da declaração seguinte, a sua repetição no início da sentença denota que o que será dito é muito importante e solene. Por isso Jesus começou muitas das suas afirmações desta maneira, sendo relatadas 25 no evangelho de João. Elas são traduzidas por: verdadeiramente; em verdade, em verdade ou outras expressões eqüivalentes. Confira S. João 1:51; 3:3.

Os evangelhos sinóticos empregam a expressão "amém" 49 vezes, sendo 30 em Mateus, 13 em Marcos e 6 em Lucas. João no evangelho a usa sempre repetida 25 vezes. Nos demais livros neotestamentários ela é empregada 70 vezes.

Nossos pastores deviam ensinar seus membros a usarem o amém com propriedade, com contrição e com o verdadeiro espírito de adoração.
O amém pode ser pronunciado no momento impróprio, como aconteceu em determinada igreja, onde alguém orava mais ou menos assim:
"Graças te damos pela vida. Dá-nos força para vencer o mal. Tu sabes Senhor que o diabo está irado contra nós". Neste momento alguém (pode ser até muito sincero) proferiu um eloqüente amém, mas totalmente inadequado.

Observando a nossa igreja constatamos que bons costumes desaparecem, enquanto costumes reprováveis surgem e proliferam. Dentre os salutares costumes esquecidos, em algumas igrejas, encontra-se o de não pronunciar o amém durante a oração e no seu final.

Bom seria que em nossas igrejas ao o pregador fazer um apelo para a vida de santificação, ou no final de uma oração os crentes respondessem com um sincero amém, querendo assim dizer: Faço minhas as palavras do pastor, aceito o que ele disse.

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A Essência de D'us

           Não encontramos no Velho Testamento qualquer declaração que defina a substância ou a essência de Deus. Somente no Novo Testamento é apresentada a espiritualidade de Deus. Ele é, essencialmente, Espírito, e, nessa qualidade, é imaterial. Portanto, não pode ser visto pelo olho material e nem pode ser representado por cousas materiais (Êx.33:20-23).
            O Deus Vivo
             Este nome, o Deus Vivo, significa mais do que um contraste com os deuses das nações. Indica a ação de Deus através da criação, do cuidado para com seu povo, do amor e do livramento por ele executado.
            A Eternidade do Deus Vivo
            Tal atributo significa que Deus nunca teve princípio e nunca terá fim.
            A Imutabilidade do Deus Vivo.
            Deus, em sua natureza, seus atributos e conselhos, é imutável. Ele é absolutamente perfeito, não admitindo nem necessitando de qualquer variação. Esta imutabilidade não significa uniformidade fixa nas atividades de Deus na história. Suas ações mudam, mas seu caráter é o mesmo em todas elas.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Está escrito na Biblía

"O fruto do justo é árvore da vida; quem ganha almas sábio é" - Provérbios 11.30. Uma pessoa avivada espiritualmente, mesmo sem grande conhecimento teológico é cheia de iniciativas evangelísticas. No seu meio social, quando encontra oportunidade propícia, fala sobre o plano da salvação para todas as almas. Em rodas de amigos, em conversas informais, olhos nos olhos. Então, algumas delas aceitam o convite dele e vão à igreja. E nos cultos algumas dessas pessoas convidadas aceitam o convite para servir a Jesus Cristo após ouvir o preletor fazer a exposição da Palavra de Deus. No outro culto, o mesmo preletor usa o microfone e contabiliza o número de pessoas que se renderam ao Senhor por intermédio do seu ministério da pregação. Quem ganhou essa alma? Quem participa de todas as etapas de uma conversão é apenas o Espírito Santo e a pessoa que abre o coração para Jesus Cristo. "Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores edoutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.10-13. Não é necessário ter o título de evangelista para evangelizar. O título nada mais é do que o reconhecimento humano sobre o dom que Jesus dá aos seu servos. Nem todos os evangelistas possuem credencial de igrejas. Repare bem, frisei cinco funções. E cada uma delas têm finalidade específica. Os apóstolos (significa missionários) e os evangelistas são as pessoas que Jesus preparou para anunciar às almas que estão no mundo sobre o amor de Deus e a chance de serem salvas. Elas possuem o dom para fazer isso. Por sua vez, pastores e doutores são àqueles que Jesus colocou na Igreja para fazer com que todos os convertidos cresçam na fé através do conhecimento da Palavra de Deus. E os profetas? Eles têm o ministério entre os dois estágios das conversões. Do evangelismo e do discipulado, sendo que a mensagem que ele entrega é dirigida aos apóstolos, evangelistas, pastores, doutores e até para quem seja profeta. "Eu plantei, Apolo regou mas Deus deu o crescimento" - 1ª Coríntios 3.6. O apóstolo Paulo mostra que na grande vinha do Senhor não participamos de todas as etapas, desde a evangelização até o amadurecimento de um cristão. Façamos a nossa parte com excelência, seja o evangelismo ou o discipulado. Os estágios espirituais que as almas passam são da responsabilidade de Deus, é Ele quem dá o crescimento aos que se convertem a Jesus Cristo. O cristão deve lançar a rede com confiança, afinal, está a serviço de Deus. É preciso lançar redes, com e sem títulos, sem buscar o reconhecimento pessoal aqui na terra. Nenhum cristão deve preocupar-se com os créditos da pescaria. O louvor de homens não têm valor, são como jóias falsas. A recompensa verdadeiramente valiosa nos aguarda no céu. Enfim. toda Igreja avivada evangeliza, faz missões. Se não houver amor pelos perdidos, se não houver nos cristãos o objetivo de ganhar almas para Deus, o avivamento não é verdadeiramente espiritual, é ajuntamento e emocionalismo coletivo, não é o mover de Deus no meio da congregação. www.evangepaulo.blogspot.com.br