Pão Diário

terça-feira, 30 de julho de 2013

Está escrito na Bíblia: "O fruto do justo é árvore da vida; quem ganha almas sábio é" - Provérbios 11.30.

Uma pessoa avivada espiritualmente, mesmo sem grande conhecimento teológico é cheia de iniciativas evangelísticas. No seu meio social, quando encontra oportunidade propícia, fala sobre o plano da salvação para todas as almas. Em rodas de amigos, em conversas informais, olhos nos olhos. Então, algumas delas aceitam o convite dele e vão à igreja. E nos cultos algumas dessas pessoas convidadas aceitam o convite para servir a Jesus Cristo após ouvir o preletor fazer a exposição da Palavra de Deus. No outro culto, o mesmo preceptor usa o microfone e contabiliza o número de pessoas que se renderam ao Senhor por intermédio do seu ministério da pregação.

Quem ganhou essa alma? Quem participa de todas as etapas de uma conversão é apenas o Espírito Santo e a pessoa que abre o coração para Jesus Cristo.

 "Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.10-13.

Não é necessário ter o título de evangelista para evangelizar. O título nada mais é do que o reconhecimento humano sobre o dom que Jesus dá aos seus servos. Nem todos os evangelistas possuem credencial de igrejas.

Repare bem, frisei cinco funções. E cada uma delas tem finalidade específica. Os apóstolos (significa missionários) e os evangelistas são as pessoas que Jesus preparou para anunciar às almas que estão no mundo sobre o amor de Deus e a chance de serem salvas. Elas possuem o dom para fazer isso.

Por sua vez, pastores e doutores são àqueles que Jesus colocou na Igreja para fazer com que todos os convertidos cresçam na fé através do conhecimento da Palavra de Deus. E os profetas? Eles têm o ministério entre os dois estágios das conversões. Do evangelismo e do discipulado, sendo que a mensagem que ele entrega é dirigida aos apóstolos, evangelistas, pastores, doutores e até para quem seja profeta.

"Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento" - 1ª Coríntios 3.6.

O apóstolo Paulo mostra que na grande vinha do Senhor não participamos de todas as etapas, desde a evangelização até o amadurecimento de um cristão. Façamos a nossa parte com excelência, seja o evangelismo ou o discipulado.

Os estágios espirituais que as almas passam são da responsabilidade de Deus, é Ele quem dá o crescimento aos que se convertem a Jesus Cristo. O cristão deve lançar a rede com confiança, afinal, está a serviço de Deus.

É preciso lançar redes, com e sem títulos, sem buscar o reconhecimento pessoal aqui na terra. Nenhum cristão deve preocupar-se com os créditos da pescaria. O louvor de homens não tem valor, são como joias falsas. A recompensa verdadeiramente valiosa nos aguarda no céu.

Enfim, toda Igreja avivada evangeliza, faz missões. Se não houver amor pelos perdidos, se não houver nos cristãos o objetivo de ganhar almas para Deus, o avivamento não é verdadeiramente espiritual, é ajuntamento e emocional ismo coletivo, não é o mover de Deus no meio da congregação.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amantes de Si Mesmos 
2 Tm. 3:2,4

Os efeitos de um ensino carnal do cristianismo são todos grandes erros. A Bíblia ensina que "Nos últimos dias sobrevirão dias difíceis, pois os homens serão egoístas (amantes de si mesmos), avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus...".
Onde está o coração do homem, aí estão seus afetos também; e enquanto o coração do homem não for liberto do amor ao "EU", então sua vida estará cheia dos demais pecados. Deus odeia a avareza e nos livra dela quando nos dá nova vida em Cristo Jesus. "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (II Co 5:17). Continuação:
A Palavra de Deus nos chama a uma vida de abnegação na qual devemos olhar para "coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra" (Cl 3:2). Portanto, visto que nosso Senhor estava tão contrário à avareza, advertiu muitas vezes a seus seguidores nos evangelhos contra o ser amantes de si mesmos. Devemos deixar nosso próprio caminho e o amor próprio. Agora, enquanto começamos a ver estas coisas nas Escrituras, decidir se um homem, cuja vida é controlada por este pecado, pode ser um verdadeiro filho de Deus. Não será mais uma alma enganada por este evangelho falso que ensina existir crente carnal?
Em Lucas 14:26 ouvimos nosso Senhor pronunciar estas palavras assombrosas: "Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo." Sim, são palavras assombrosas, mas são palavras do Filho de Deus e Ele não pode mentir. Em outras palavras, ele está dizendo que quando uma pessoa O ama e O segue neste mundo mau, é como se aborrecesse a seu próprio pai, mãe, esposa, filhos, irmãos e irmãs; e ainda a sua própria vida também. É a única ocasião onde Jesus fala dessa forma. Em Mateus 24 16:24-25 diz: "Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á." Ou seja, se procuro salvar a minha vida por não praticar a abnegação na fé cristã, vou perdê-la toda. Na verdade, não a tenho salvo, mas a perdi toda. Mas se perco a minha vida por amor de Cristo, e deixo de amar a mim mesmo, então a guardarei por toda a eternidade. Logo vemos em João 12:25: "Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna." Bom, se segues acariciando-te e não te negas a ti mesmo, mas segues fazendo o que te convém para satisfazer aos desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida, perderás essa vida que tens procurado salvar e amar; porém, o que aborrece sua vida neste mundo, para vida eterna a guardará.
O que nosso Senhor está dizendo aqui é que não há nenhum lugar em seu reino para os "amantes de si mesmo". Porque seu reino se compõe daqueles que O amam sobre tudo e negam-se a si mesmos. Novamente vemos que aquele que ama mais a sua vida que a Cristo perdê-la-á; mas o que aborrece sua vida neste mundo, preferindo o favor de Deus e mostrando mais interesse em Cristo que em sua própria vida guardá-la-á para a vida eterna.
Além disso, vemos nas Escrituras a conseqüência final de um amor excessivo por nossa vida, um amor excessivo por nosso "ego". Muitos há que se enamoram demasiadamente de si mesmos e perdem suas vidas por causa desse amor. Aquele que ama sua vida animal ou suas paixões tanto que satisfaz seus apetites e alimenta seus desejos da carne, encurtará seus dias e perderá a vida que tanto estima; não herdará essa vida infinitamente melhor que é a vida eterna com Cristo em glória depois da morte. Aquele que está tão enamorado, tanto da vida deste corpo com seus ornamentos e deleites que até negaria a Cristo em vez de perdê-la, perdê-la-á; isto é, perderá uma verdadeira felicidade no mundo vindouro, enquanto procura segurar-se numa vida imaginária neste mundo presente.
Este é o erro fatal deste falso evangelho do cristianismo carnal que tem produzido este fruto de "amantes de si mesmos", ou seja, o egoísmo. Sustentam que estamos vivendo em um século mais iluminado e conseqüentemente devemos amar-nos a nós mesmos, amar o dinheiro e o prazer. Não teria Cristo vindo ao mundo para dar-nos vida e vida em abundância? Não somos filhos do Rei e não devemos ter melhor qualidade de vida? Sim, Jesus disse que veio para dar vida e vida abundante (Jo 10:10), porém lembremos que Ele veio para dar vida espiritual a Seu povo, a qual é uma vida abundante, não se trata de uma vida de abundância material que só produz mais amor a nós mesmos e mais amor ao dinheiro e ao prazer e no fim a condenação de nossas almas. Se nossa alma está inclinada a estas coisas, nossas afeições são más devido ao pecado.
Esses são os argumentos de quem deseja continuar em seus pecados e deseja viver em dois reinos ao mesmo tempo: "O Senhor não quer que amemos ao nosso próximo? Como podemos amá-lo se não sabemos amar a nós mesmos? Não sabes que se não aprendermos a amar a nós mesmos corretamente não poderemos amar ao nosso próximo?" Não nos deixemos enganar por este raciocínio carnal, mesmo que nos pareça merecedor de crédito, pois as Escrituras não ensinam isto. A razão pela qual as pessoas utilizam este argumento carnal e distorcem as palavras do nosso bendito Salvador em Mt 22:34-40, entendendo-as num sentido errado, é que não desejam amar mais ao próximo, mas que querem dedicar-se mais aos prazeres e deleites desse mundo. Isso vemos quando analisamos com sinceridade. Dessa maneira, entregam-se a seus apetites carnais e vivem num mundo onde eles mesmos é que mandam. As desculpas apresentadas são: "Tenho que amar-me , devo buscar minhas raízes. Necessito de mais auto estima!" Crêem que necessitam de tudo isso, mas isso poderá levá-los à condenação. Têm uma forma de piedade, porém vivem para si mesmas.
Vejamos um exemplo bíblico de alguém que perdeu sua vida por Cristo, porém, na verdade, a salvou. Estamos falando de Saulo de Tarso que se converteu em Paulo, o cristão, um filho de Deus e missionário. Ele disse: "Eu tinha muito amor próprio, me estimava bastante e tinha confiança na carne, porém, quantas coisas eram para minha ganância (este egoísmo, esta grande auto estima e esta confiança na carne). Tudo isso tenho considerado como perda por amor de Cristo. Certamente tenho tudo como perda pela excelência do conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor, por amor do qual tenho perdido tudo considerando todas as coisas como refugo para ganhar a Cristo e ser achado nEle, não tendo justiça própria que é pela lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus pela fé" (parafraseado) - Fl 3:4-9).
Novamente Paulo diz em Romanos 7.9: "Outrora, sem a lei, eu vivia; mas sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri" — ao meu egoísmo, minha auto estima e minha confiança na carne. A estima de Paulo era de que ele se tratava de um pecador que merecia o inferno, que estava debaixo da ira justa de Deus. Paulo manteve este conceito e postura de si mesmo até sua morte. Depois de sua conversão ele se referia a si mesmo como "o menor dos apóstolos" (I Co 15:9). "A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça..." (Ef. 3:8); ele se denominou o principal dos pecadores (I Tm 1:15); disse também: "...ainda que nada sou" (II Co 12:11). Aqui não vemos nenhum egoísmo nem confiança na carne, porém aqui havia uma pessoa que havia aprendido da primeira bem-aventurança: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5:3). "Nada sou; não sou nada; de mim mesmo não posso fazer nada." Desta forma o apóstolo se via ao crer na graça de Deus. Assim vemos a verdade de Jo 12:25, ilustrada em Paulo, que havia sido anteriormente Saulo de Tarso: "Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna."
Tu amas a ti mesmo mais do que a Deus? Estimas-te ou te amas muito? Tens confiança na carne? Se é assim, o "ego" é o teu ídolo, e nenhum idólatra pode entrar no reino dos céus (I Co 6:9); devemos fugir da idolatria (I Co 10:14). Os verdadeiros filhos de Deus adoram a "Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" (Fl 3:3). "Amantes de si mesmos mais que de Deus" são o fruto deste evangelho de um cristianismo carnal. Cristo disse que aquele que não negasse a si mesmo e não O seguisse, não poderia ser Seu discípulo. O verdadeiro Evangelho da graça de Deus diz: "Bem-aventurados os humildes de espírito" e o homem que é pobre de espírito sabe que não é nada, que não tem nada, que não sabe nada, e não pode fazer nada sem a graça de Deus. Portanto, ele não ama sua própria vida, senão que a aborrece neste mundo para que a possa guardar por meio da graça de Deus, por toda a eternidade.
http://evangepaulo.blogspot.com.br/

sábado, 20 de julho de 2013

Crise
Hebreus 6.13-20
Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura (Hb 6.19a).
A mais conhecida crise econômica da história moderna ocorreu de 1929 a 1933, quando esforços e economias de vidas inteiras sumiram como bolhas de sabão. As pessoas entraram em pânico ao se ver repentinamente na miséria e alguns até se suicidaram. Quanto ou o que cada um precisaria perder para não ter mais nenhuma esperança? Pensar nisto me fez revisitar meus valores e repensar quais seriam meus tesouros mais queridos. Na verdade, nossos tesouros podem variar muito: bens materiais, saúde, pessoas amadas, beleza, juventude e o que mais? O maior tesouro de cada um é aquilo sem o qual não vale mais a pena viver.
O ser humano sempre vai para onde seu coração já foi antes e, conforme Mateus 6.21, “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Ora, se toda minha confiança estiver em determinado bem, quando ele se for levará junto minha mente (chamada na Bíblia de “coração”), e lá irei eu atrás dele, janela abaixo. Então, o que “segura a barra” quando tudo desaba?
Navios dependem da âncora, que ali está principalmente para a hora da tempestade, quando fixa a embarcação e impede que ela seja destruída. Aqueles que optaram pelo suicídio depois da crise de 1929 fizeram isso porque perderam a esperança que era a âncora de sua alma. No texto de hoje o escritor fala dessa âncora, uma habitação para o coração que, firmada além do horizonte visível das circunstâncias, faz toda a diferença. Que esperança é essa? Veja o contexto: as promessas de Deus.
Ser cristão não é “seguir uma religião” e tentar obedecer a um punhado de regras de “não pode”, tentando agradar a divindade para ver se consegue um lugarzinho melhor no céu, ou quem sabe uma “mãozinha” divina nos afazeres daqui. Seguir Jesus Cristo é exatamente aprender a viver neste mundo usufruindo as circunstâncias sem delas depender – porque o coração está mais além, firmado nas promessas de Jesus.
As promessas de Deus são uma âncora que nos segura nas tempestades da vida.

terça-feira, 16 de julho de 2013

O que aconteceu com o arrependimento?

O que aconteceu com o arrependimento?
Nos dias de hoje dificilmente esta palavra é ouvida na maioria das igrejas até mesmo no meio Batista, Pentecostal, evangélico. Atualmente os pastores raramente convocam a congregação para arrepender-se de seus pecado para chorar e se afligir por haver ferido a Cristo com suas iniquidades.
Pelo contrário, a mensagem que hoje escutamos em muitos púlpitos é: "Creia somente. Aceite Cristo, e você será salvo. " O texto utilizado para justificar esta mensagem é Atos 16:30-31.
Nesta passagem o apóstolo Paulo estava preso na cadeia quando, repentinamente, a terra tremeu e as portas da cela se abriram. O carcereiro, imediatamente pensou que todos os prisioneiros haviam fugido, significando que ele seria executado. Desesperado, ele desembainhou sua espada e estava prestes a se matar, quando Paulo e Silas o fizeram parar, assegurando-lhe que ninguém havia fugido.
Vendo isto, o homem prostrou-se diante dos apóstolos e gritou, "... Senhores, o que é preciso que eu faça para ser salvo? E eles disseram: Creia no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo tu, e tua casa." (At 16:30-31)
Ao lermos esta passagem é importante atentar para o fato de que o carcereiro estava prestes, com uma espada na mão, a se suicidar. Ele já estava a ponto de se arrepender -- ajoelhado, quebrantado e tremendo, diante dos apóstolos. Portanto seu coração estava verdadeiramente preparado para aceitar Jesus com fé genuína.
No evangelho de Marcos, Cristo diz aos discípulos, "Aquele que crer e for batizado, será salvo; mas aquele que não crer, será condenado." (Mc 16:16) . Está claro aqui que Jesus disse que a salvação é alcançada se simplesmente O aceitarmos e formos batizados.
Jesus, entretanto, prefacia sua declaração com a seguinte palavra: "... Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (vs. 15). Ele está essencialmente dizendo que antes de uma pessoa crer nEle, primeiro o evangelho deve ser pregado a ela.
E a que evangelho Jesus se refere? É o evangelho que o próprio Jesus pregou -- o evangelho do arrependimento!
Pense nisto -- qual foi a primeira mensagem que Jesus anunciou após ter sido tentado no deserto? As Escrituras dizem: "Deste então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus" (Mt 4:17)
Jesus chamou o povo ao arrependimento antes mesmo de chamá-lo a crer! Marcos escreve, "...veio Jesus a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: o tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho." (Mc 1:14-15). Cristo pregou: "Arrepende-te primeiro -- e creia."
Em outra parte Jesus fala de sua missão, "...Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." (Mt 9:13). E diz aos galileus: "Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis." (Lc 13:3)
O evangelho de Jesus era sobre o arrependimento!


domingo, 14 de julho de 2013

Pedir perdão e dar perdão não é vergonha, mas uma dadiva peço sempre a ajuda de Deus, está e a oração que faço ao pai Oh Deus, eu decido perdoar todo mal que me fizeram Perdoar as pessoas que me ofenderam Perdoar as pessoas que me maltrataram Perdoar as pessoas que me prejudicaram E agora, Oh Deus, limpa o meu coração de toda raiva De todo o ressentimento De toda a magoa De todo ódio e rancor Também te peço perdão porque eu também falhei E agora ajuda-me, guia meus passos Ensina-me mais e mais os teus caminhos Para que eu possa viver Com Vitória Com sucesso Com saúde Com muito amor para dar AMEM.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

 A cada pleito eleitoral é comum observarmos entre a comunidade cristã as polarizações no
Que concerne a participação política da igreja. Para muitos não existe a diferenciação entre ser
politizado e politiqueiro. Alguma, a cada nova eleição trabalha tão ferrenhamente para alcançar seus objetivos “políticos” que, não raras vezes, esquecem seu compromisso com Cristo e Sua Palavra; outros, por sua vez, creem não ter nenhuma responsabilidade político-social com sua comunidade, sua cidade e sua nação, entendendo que irmãos que se “misturam” com política estão fora da direção de Deus e até “caindo” da graça. Um erro é omitir-se politicamente, outro é a participação indevida do cristão com ideologias ou práticas que são contrárias à nossa fé e os padrões de comportamento cristão (Salmo 1.1; Amós 3.3).De acordo com o Dicionário Eletrônico Michaelis, eis a definição de política:
Política s. f.
1. Arte ou ciência de governar.
2. Aplicação desta arte nos negócios internos da nação (política interna) ou nos negócios externos (política externa).
3. Prática ou profissão de conduzir negócios políticos. 4. Conjunto dos princípios ou opiniões políticas.
5. Astúcia, maquiavelismo.
6. Cerimônia, cortesia, urbanidade. No grego, temos as palavras politei/a (politeía – aparecendo 2 vezes no NT grego), traduzida por comunidade , polij (pólis – aparecendo 162 vezes no NT grego), traduzida por cidade , e poli/thj (polítês – aparecendo 171 vezes no NT grego) traduzida por cidadãos, concidadãos e próximo.

Então, fazer política, é gerir os negócios públicos, representar o povo.  .
 1. CONSIDERAÇÕES
 Polarizações a parte, creio que Bíblia apresenta orientações com relação à participação política da igreja no contexto em que vive. Vejamos algumas considerações; • Deus se importa com o estado “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na usa paz vós tereis paz.” Jeremias 29.7 “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda a piedade e respeito.” 1 Timóteo 2.1-3
“Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmo 122.6•        .
Política não é pecado

“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.”  Provérbios 11.14•        .
Cada um dará conta de si – Gl  6.7; 2 Co 5.10•        
É dever do povo de Deus orar e agir –Ne 4.9 – Ex. Gideão  - porque?
O inimigo não para – 2 Ts 2.3-9; 1 Jo 4.3 –
A igreja não está isenta dos problemas atuais, e não podemos  nos omitir em relação ao
sofrimento de toda a nação.
 3. NA ATUAÇÃO POLÍTICA NÃO PODE HAVER: •         Comprometimento de nossa
obediência à Palavra de Deus.•        
Entristecimento do Espírito Santo que habita em nós.
•        
Não comprometer a Igreja de Jesus Cristo com envolvimentos que ela não pode dizer
“sim”
4. QUEM É A IGREJA? Nós não somos um “povinho” nem objeto de manipulação de ninguém. Somos, sim,  sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16) – leia Deuteronômio 28.13
5. A POLÍTICA CONFORME NOS APRESENTA A BÍBLIA. Os 10 mandamentos (Êxodo
20) tornaram-se uma espécie de constituição em Israel. As leis que nos regem são feitas por
homens e seria salutar que esses homens fossem comprometidos com Deus, portanto, o voto,
que é como uma procuração para que alguém fale em nosso lugar, nossa representação, deve
ser efetuado com muita responsabilidade. Não são poucos em nossos dias os que vendem
literalmente seus votos, sem a menor responsabilidade, como um ato mercenário.
Mas em quem votar?
A Bíblia diz:
“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Gálatas 6.10.
““... homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles. “Deuteronômio 17.15b
Leia os versículos 14-20
 Algum dos personagens bíblicos estavam envolvidos com a política?
Vejamos: •        
Moisés, legislador;
Éster, rainha;
Melquisedeque, rei e sacerdote;
Neemias, copeiro do rei,
José de Arimatéia, senador honrado (Mc 15.43). •        .
Quem  outorgou  o título de rei a Davi?
Deus; porém, também usou vasos humanos (1 Sm 16.1,13;  2 Sm 5.1-3). •        
Deus nos deu sabedoria para fazer o bem –
Tiago 4.17 •        
E aos “amigos do evangelho”?
 Leia: 2 Pe 2.3 – Cuidado para não negociar o seu voto e colocar um ímpio sem o temor de Deus
no poder – Provérbios 25.26. Em minha opinião, é preferível votar em um irmão, realmente comprometido com Deus e seu trabalho, do que pactuar com a impiedade por dinheiro –.
Provérbios 29.2.
 6. COMO DEVE SER O IRMÃO CANDIDATO? “Abre a boca a favor do mudo, pelo
direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça
aos pobres e aos necessitados. “Provérbios 31.8,9
 Este irmão deve ter convicção de sua fé, e também ser observador da Palavra de Deus (Js. 1.8,9), ter capacidade para exercer o cargo público que pretende.  Outros textos para leitura: Salmo 33.12; Malaquias 3.18.  .

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Andando Segundo a vontade de D'us.

Que plenitude! Que Abundância!

A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos a viver nos dá uma bendita esperança!

Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades.

Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos.
Efésios 2.8,9
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
Tito 2.11-13
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”
Tito 3.7
“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a esperança da vida eterna.”
Atos 20.32
“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”
Efésios 1.6,7
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça.”
Hebreus 4.16
“Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”
E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.
1 João 2.6
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”
1 Pedro 2.11
“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”
Efésios 4.1-2
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”
Efésios 5.1-2
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.”
Efésios 5.8
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”
Gálatas 5.16
“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.”
João 15.12
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”
1 João 3.22,23
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.”

Seja fiel e obediente à palavra Santa!

Elias R. de Oliveira

quarta-feira, 3 de julho de 2013

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A FÉ CRISTÃ

I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos Evangelhos
Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a , e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras
Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".