Pão Diário

sexta-feira, 28 de junho de 2013


“Beijados serão os lábios do que responde com honestidade
Provérbios 24:26
Honestidade no casamento é ser sincero e verdadeiro em todos os momentos da vida. A desonestidade e o engano podem destruir o tecido familiar. Uma frase fingida às vezes pode parecer doce ao paladar, mas as palavras mentirosas acabam queimando no estômago como comida deteriorada até fazê-lo vomitar.
Quando você tiver que tomar uma decisão entre falar a verdade ou mentir, compare cuidadosamente os benefícios da honestidade com as consequências do engano.
A mentira é uma arma do mau que nos priva do mais importante relacionamento que temos que é a nossa família. Para isso é preciso empreender esforços para que a mentira seja banida do relacionamento familiar.
Uma meia verdade é pior do que uma mentira. A mentira vai roendo o tecido familiar. É evidente que a verdade sempre triunfará. A maior mentira que o diabo inventou é que os discípulos roubaram o corpo de Jesus Cristo e que a ressureição era uma farsa.
Essa foi uma das maiores mentiras inventadas pelo diabo. Jesus disse que o diabo é o pai da mentira.(Joao 8:32  ) No entanto a ressureição de Cristo, a grande verdade do universo, não pode ser encoberta. A verdade sempre triunfará.
Lembre-se! Sempre a verdade. Doa como doer. Nada é mais importante do que ser verdadeiro em todos os momentos da vida. Seja verdadeiro, fale a verdade, cante a verdade e experimente a grande liberdade patrocinada por Cristo na cruz (E conhecereis a verdade.... João 8:32)
Viver a verdade implica em andar com honestidade. Viver uma vida honesta é uma das características de quem é verdadeiro. Se teus lábios são mentirosos, seu caminhar é falso. Se teus lábios amam a verdade eles serão beijados, ou seja, o respeito e a admiração das pessoas com quem você convive serão à força de tua vida, a mola propulsora do teu ânimo. A motivação de tua vida.
honestidade nos relacionamentos precisa ser examinada para prover sabedoria e apoio para assegurar força e estabilidade. Ter firmeza positiva internamente cria um oásis de recursos espirituais, dando segurança para nos basearmos na nossa auto estima.
Honestidade é falar aquilo que se pensa e fazer aquilo que se fala. Não pode haver discrepâncias em pensamentos, palavras ou ações. Tal integração provê clareza e exemplo para outros. Alguns pensam: “eu sou honesto, mas ninguém me entende”.
Isso não é ser honesto. A honestidade é tão nítida quanto um diamante sem falhas que jamais pode permanecer escondido. O valor torna-se visível nas ações das pessoas.
Apenas isso... Seja honesto (a).

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A mulher e seu Verdadeiro Valor

Quando vejo as mulheres da Bíblia ocupando posições estratégicas de influência e de liderança, sendo colocadas meticulosamente no lugar certo e na hora oportuna, percebo como DEUS valorizou a mulher em todos os tempos. Percebo a maneira maravilhosa como DEUS a vestiu de força e de dignidade, e lhe investiu de autoridade diante de diversas situações conciliando obediência e submissão.
Deus, em seu gracioso plano de salvação, envolveu mulheres das mais variadas classes, em suas mais variadas ocupações, numa época em que pouco ou nenhum valor se dava às mulheres, e assegurou que seus nomes e seus feitos ficassem registrados como testemunho para as próximas gerações.
“Anas”, inseridas no contexto eclesiástico, vivendo em suas angústias... mas exercitando sua fé.
“Déboras”, que assumem posições de liderança e tomam atitudes capazes de mudar a vida de muitas pessoas.
“Dorcas”,  envolvidas em sua sociedade, colaborando com seus ofícios.
“Esters”, tecendo um pano de fundo político, salvando vidas.
“Rutes”, prezando pelos valores da família.
“Saras”, chamadas para crer em milagres.
“Martas”, prontas para servir.
“Marias”, prontas para ouvir.
Mulheres, muralhas, auxiliadoras, mães, profetizas, rainhas. Mulheres jovens, outras não tão jovens. Mulheres sofredoras, estéreis. Mulheres sábias, Mulheres simples. Mulheres importantes, Mulheres que não tiveram seus nomes revelados. Mulheres amigas, formosas. Mulheres prontas à ofertar suas últimas moedas... seu mais caro perfume... sempre o melhor aroma. Algumas tiveram o privilégio de serem contadas com os discípulos. Algumas puderam testemunhar a maravilhosa visão do túmulo vazio.
Mulheres de ontem e de hoje... Envolvidas com a obra do SENHOR, Mulheres realmente comprometidas com o SENHOR da obra.
O valor de uma mulher excede em muito, o valor de joias preciosas.
Joelma Rocha


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Educação dos Filhos

Como se formam os filhos? Qual é a responsabilidade específica dos pais? Uma vez que os objetivos estejam definidos, como agir para estar seguros de alcançar estas metas importantes?
Há três áreas específicas da responsabilidade dos pais: amar, instruir e disciplinar.
1. Amar.
"Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre seu galardão." (Salmo 127:3)
Parece que o natural é amar nossos filhos, no entanto, em alguns lares são cometidos as mais terríveis agressões, brutalidades e crimes contra os filhos. Amá-los significa uma completa aceitação de suas pessoas, como dádivas recebidas das mãos de Deus. Isto inclui a disposição de nos sacrificar para o seu bem. Implica um compromisso constante com Deus a fim de criá-los para a glória do Senhor. Precisamos de mais virtudes e recursos do que temos para poder cumprir fielmente esta tarefa digna. Portanto, temos que depender de Deus constantemente. Esta dependência dele nos levará a exercer fé e fará possível sua participação com graça na vida de nossos filhos, o que contribuirá para sua formação.
Devemos aceitar os filhos tal como são, com seu próprio sexo, defeitos, cor de cabelo, pele, personalidade, etc. Os filhos percebem desde cedo na vida se são aceitos ou recusados por seus pais.
É muito importante que a mãe tenha seu filho nos braços constantemente, e que além disso, tenha o costume de cantar e falar com ele, mesmo antes que possa entender completamente suas palavras. O pai também deve ser afetuoso e dedicar tempo a seus filhos pequenos. O contato físico é uma expressão muito importante de amor e carinho.
Os filhos devem se sentir confortáveis e felizes no lar. É dever dos pais prover um ambiente que conduza a sua adequada formação (isto não significa luxo, mas atenção, esmero e constância).
2. Instruir.
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo velho não se desviará dele." 
(Provérbios 22:6)
Instruir significa ensinar, doutrinar, capacitar, comunicar. Da mesma forma que o amor provê o ponto de partida para a formação da vida dos filhos, a instrução articula e mostra como deve ser essa formação. Os filhos não aprendem apenas por absorção ou imitação. É necessário instruí-los. A instrução deve servir especialmente para formar um caráter moral no filho: honestidade, justiça, perdão, generosidade, respeito pelos outros, critérios, pudor, modéstia, operosidade, diligência, etc.
Devemos aproveitar todas as circunstâncias para reafirmar e reforçar estes valores morais, éticos e espirituais.
Também é tarefa dos pais, incentivar os filhos a desenvolver sensibilidade espiritual, docilidade e boa disposição diante de Deus. As crianças devem chegar aos 6 anos pensando em Deus de uma maneira natural, como parte integrante de sua vida cotidiana. Para conseguir isso, os pais devem falar das coisas de Deus com naturalidade, levar seus filhos a ter fé e confiança no Senhor orar com eles regularmente, contar-lhes histórias bíblicas e relatos contemporâneos que destaquem o valor de um caráter nobre e da confiança no Senhor.
Devemos tomar as particularidades de cada filho como algo positivo e ajudá-lo em seu desenvolvimento, respeitando sua própria personalidade. Cada filho tem sua própria modalidade e é dever dos pais descobri-la para poder encaminhá-lo de modo adequado.
Ao instruir, os pais devem prestar atenção especial àquelas áreas que são fundamentais, tais como:
- Realizar trabalhos e cumprir ordens (primeiro nas tarefas domésticas).
- Ajudar os outros.- Concentrar-se em seus estudos.
- Resolver problemas e discordâncias sociais.
- Formar amizades.
- Vencer a tentação e desenvolver um sentido de dignidade moral.
- Administrar o dinheiro e o tempo.
- Encontrar e conservar um emprego.
- Desenvolver uma boa relação com o sexo oposto.
- Descobrir sua vocação.
É importante elogiar os filhos quando cumprem bem com um trabalho ou levam a bom termo um projeto. A aprovação dos pais ajuda a firmar os valores positivos do caráter; faz com que os filhos se sintam reconhecidos e apreciados, e reforça sua auto-estima. Este é um elemento essencial para que alcancem sucesso posteriormente na vida.
Os filhos precisam conhecer os limites de sua liberdade. Por isso é necessário estabelecer algumas regras para o bom funcionamento e ordem na casa. Estas devem ser poucas e razoáveis, e seu cumprimento deve ser exigido. À medida que os filhos vão crescendo é necessário determinar regras claras e justas no que diz respeito a diversões e vida social. Enquanto são pequenos, é aconselhável manter as "rédeas" bem curtas, e ir afrouxando-as gradativamente à medida que forem crescendo. Tenhamos em mente que é melhor enfatizar princípios do que estabelecer regras rígidas. É necessário explicar bem as coisas aos adolescentes; isso também é melhor do que adotar uma atitude impositiva. Isto os ajuda a desenvolver critério e bom juízo, mesmo que resistam às normas estabelecidas.
Em relação à instrução, nada é mais importante que o bom exemplo dos pais. Muitos descuidam disso, e "borram com o braço o que escreveram com a mão".


3. Disciplinar.
"Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados." (Colossenses 3:20,21)

"Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho." 
(Provérbios 3:12)
"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama cedo o disciplina." 
(Provérbios 13:24)
"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te exceda ao ponto de matá-lo." (Provérbios 19:18)
"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara a afastará dela." (Provérbios 22:15)
"Não retires da criança a disciplina; Porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno." (Provérbios 23:13,14)
"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem envergonhar sua mãe." (Provérbios 29:15)
(Ver também Provérbios 4:20-23; 6:20-22; 20:30 Deuteronômio 6:6-7; Salmo 78: 5-7)
A relação de uma criança com Cristo, prospera em proporção direta à sua obediência aos pais. Jesus Cristo vive e trabalha na vida de um filho obediente.
A obediência não é opcional, nem se limita ao que se considera justo. Em relação à sua conduta, os filhos precisam saber até onde podem chegar. Deus dotou os pais com autoridade para formar e disciplinar seus filhos e contam com seu respaldo para exercê-la de maneira satisfatória.
Em algumas ocasiões, os pais se enganam. Quando isso acontecer, devem admitir seus erros e, ao fazer isso, demonstram ser a classe de pessoas que Deus pode respaldar. Sua autoridade não deriva de estar sempre certos, mas provêm de Deus que a delegou a eles.
O uso da vara.
Nas passagens citadas, repetidamente é mencionado o uso da vara na disciplina. A vara, diferentemente da mão ou do cinturão do pai, é um instrumento impessoal que arde e dói sem fazer dano a criança. Uma varinha qualquer que seja flexível servirá de forma admirável. A área carnuda das nádegas constituem o ponto mais adequado para aplicá-la.
A vara é utilizada quando a criança não acata uma ordem, por rebelião, ou outra ofensa séria. Não se usa para corrigir faltas menores ou falhas próprias da criança (como deixar cair coisas, por descuido). Deve ser aplicada de maneira sóbria e sem ira. De outra forma, os pais transmitiriam seus sentimentos negativos aos filhos. Se estão alterados, é importante acalmar-se antes de aplicar a disciplina.
Os filhos não devem receber um único golpe violento, mas duas ou três varadas bem aplicadas. Quando a falta é mais grave, podem ser acrescentadas uma ou duas a mais. O pai deve usá-la nas nádegas da criança e não em qualquer lugar. A vara, de modo diferente da correia, permite medir a intensidade do golpe, que vai variar de acordo com a idade. Lembremos que procuramos infundir respeito e não temor.
Os filhos precisam aprender a obedecer a palavra de seus pais; e a palavra de Deus para eles. Os pequenos sofrem pela falta da disciplina paterna. A correção justa alivia seu sofrimento, já que os libera da culpa ou do peso na consciência.
A rebelião contra a autoridade legítima é um terrível pecado aos olhos de Deus. Os pais não devem permitir a rebelião no lar. Leiamos com cuidado a passagem de Deuteronômio 21:18-21, e observemos o que ela diz a respeito do filho rebelde. É responsabilidade dos pais livrar seus filhos de atitudes semelhantes.
Normas importantes na disciplina.
Deus estabeleceu os pais como responsáveis diretos da conduta de seus filhos
(ver Provérbios 4:1-9; I Samuel 3:13-14). A figura principal na disciplina é a do pai. Ainda que ela seja aplicada pela mãe, o filho deve saber que a mãe conta com o apoio de seu marido. Isso facilita a tarefa da mãe.
Os pais tem que mostrar unanimidade em relação à disciplina. A mulher deve ter o cuidado de não contradizer seu marido, e o homem deve dar respaldo a esposa, principalmente na presença dos filhos.
Os pais não devem dizer ameaças nem expressões de desagrado. Uma vez que advertiram os filhos sobre as conseqüências de certa conduta, a disciplina deve ser aplicada imediatamente se desobedecerem (ver Eclesiastes 8:11). A disciplina deve ser aplicada:
- Com firmeza e decisão.
- De acordo com critérios estabelecidos 
(não deve variar segundo as emoções do momento).
- De maneira proporcional à ofensa.
- Sem ira ou amargura; do contrário, esse sentimento será transmitido à criança e se reproduzirá nela 
(ver Colossenses 3:21).
Reconciliação.
É importante o processo de reconciliação. Lembremos do lugar transcendente que tem a oração e o perdão; não prolonguemos excessivamente na correção.



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Família em Cristo: Família, o Bem mais precioso que existe!

A Bíblia diz no salmo 27: “Se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam”.

A família é algo que não pode passar despercebido em nossos dias. Este grande tesouro que é a família deve ser guardado e protegido pelo Senhor. Hoje em dia a família se encontra desagregada e sem interesses em princípios fundamentais para sua edificação. Filhos que não sabem quantos anos têm seus pais, não guardam datas de aniversários nem dos próprios irmãos, pais que são ausentes e omissos com relação a sua casa etc.
A correria do dia a dia tem levado as famílias a não terem mais a comunhão em seus lares. Temos nos preocupado com tudo ao nosso redor e tão preocupado estamos ao ponto de esquecer o mais importante. A nossa família. Temos um despertamento quando somos atingidos por algum assunto que envolve nossos familiares. Seja uma doença, um filho que esta se separando em seu casamento etc. Somos muitas vezes unidos pela desgraça e não por que somos família. O Senhor quer nos despertar para este assunto. Nos tempos do AT; a família incluía o clã, os filhos, os primos, os avós, os servos e os escravos (Gn 46.8-26). Depois com o passar dos tempos após o exílio e já no Novo Testamento o tamanho da unidade familiar foi reduzindo-se. Mais aqui quero destacar um ponto importante. Este fato se deu por que As pessoas passaram a viver em cidades.
Os deveres com o trabalho e com a sociedade já começou a consumir a unidade familiar fazendo assim uma brecha em muitos relacionamentos. Deixando uma lacuna que foi aumentando a cada dia. Os deveres tradicionais atribuídos aos pais eram os de provedores, educadores, mestres e sacerdote. E os das mães eram os de dona de casa e mestra. Estes deveres eram ainda considerados de origem divina (Ef. 5.22 – 6.9; Cl 3.18-22) Hoje os valores da família estão cada vez mais em esquecimento. Muitas coisas e ate mesmo a mídia tem bombardeado este tão grande tesouro chamado Família. Como servos de Deus que somos, temos que resgatar estes valores a partir de nossos lares. O culto no lar, a reunião para a conversa em vez de a TV ser o entretenimento isolado de cada membro da família. Um no quarto, outro na sala ou no computador, ou escritório,etc.
Resgatar estes valores vai exigir certo esforço e também muita perseverança. Mas com certeza seremos mais que vencedores. Como vai a sua casa? E a sua família como anda? Estão sendo edificados nos princípios da Palavra ou você acha que isto não e mais necessário. Como Josué devemos dizer. “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Pr. Adelcio Ferreira

quarta-feira, 12 de junho de 2013

OS PLANOS DA SALVAÇÃO
1. Deus ama você. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". João 3:16 e 17
2. Deus deseja que você aproxime-se Dele2. Deus deseja que você aproxime-se Dele
"Olhai para mim e sereis salvo, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" Isaías 41:22
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Romanos 3:23
3. A Salvação é concedida gratuitamente por Deus. Você não a recebe pelo seus próprios esforços, nem porque tem vida reta ou pratica boas obras.3. A Salvação é concedida gratuitamente por Deus. Você não a recebe pelo seus próprios esforços, nem porque tem vida reta ou pratica boas obras. "Porque pela graças sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; è dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". Efésios 2:8 a 9

4. Para receber a salvação, você precisa confessar ao Senhor e ter fé em Deus.4. Para receber a salvação, você precisa confessar ao Senhor e ter fé em Deus.
"Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". Romanos 10:9 e 10

5. Você é salvo para viver uma nova vida.5. Você é salvo para viver uma nova vida.
"O ladrão não vem senão a roubar, matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e tenham em abundância" João 10:10 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura è: as coisa velhas já passaram; eis que tudo se fez novo", "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados" Efésios 2:1

6. Você é salvo para viver a vida eterna.6. Você é salvo para viver a vida eterna.
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creias no nome do Filho de Deus" 1 João 5:11 a 13



sexta-feira, 7 de junho de 2013

Os caminhos de D'us.


É inegável que os caminhos de Deus são misteriosos.  Deus é um Deus misterioso (Is 45.15).  O reino de Deus é um mistério.  Cristo e a igreja são um mistério (Ef 5.32).  A Piedade é um mistério (ITm 3.16).  E o evangelho é cheio de mistério... Com tudo isto de mistério, Deus tem um propósito, ou seja, fazer separação entre os que querem compreender os mistérios, os que querem buscá-los (Mt 13.13-18), como a um tesouro oculto (Mt 13.44), e os que não estão dispostos a vencer a indisposição desta busca e despender tempo para a devida compreensão.
            Mas, a um coração humilde, contrito, que julga o reino de Deus como um tesouro precioso, que tenha um coração responsivo e ouvinte, a estes se darão, e terão, cada vez mais, esta mesma disposição em buscar.  É assim que, durante a história, o Senhor tem revelado seus mistérios a seus santos (Mt 11.25; ICo 1.26-29).  Foi o caso de Moisés:  A Israel, Deus mostrou seus feitos, mas a Moisés, os seus caminhos (Sl 103.7; Ex 33.13).  O povo conhecia os feitos do Senhor, mas Moisés conhecia os motivos pelos quais eram realizados.
            Os caminhos do Senhor só são revelados para os que têm prazer neles, e provam isto buscando-os.  Desta forma é feita uma distinção, uma triagem (Sl 4.3).  É uma triagem bastante eficaz, pois os que buscam conhecer os mistérios de Deus, seus caminhos, provam que possuem disposição (IIPd 1.5), que são agradáveis a ele, a ponto de vencer os espinhos, que são valiosos, e que são dignos de se despender energia e tempo para compreendê-los.  Mas a principal triagem é feita quando se descobre que estes caminhos não são fáceis de se trilhar e nem atraentes.  Pelo contrário, por vezes aparecem neles os espinhos, e não se pode desviar deles, pois o caminho é estreito (Mt 7.13 e 14).  (Se você chegou até aqui, e acha que passou no teste, você ainda não viu nada;  só tocamos na orla da questão).
            Não há nada de atraente e popular no que vamos dizer.  (A Piedade não dá IBOPE).  O caminho de Deus é, também, caminho de aflição (Jo 16.33).  Só esta afirmativa já faz muita gente boa torcer o nariz.  Por que será?  Porque é aí que muitos se confundem.  O sal dá o sabor, mas, também, arde na ferida.  Servir a Deus traz dificuldades, sim, e é difícil compreender isto numa sociedade que clama tanto por facilidades e direitos humanistas.  Esta estória de que os ímpios é que são punidos e os justo são, sempre, bem sucedidos não é nova.  Elifaz, Bildade e Zofar já defendiam esta tese diante do sofrimento de Jó (e tiveram de se retratar com ele, por isso).
            De que adianta, então servir a Deus?  Esta tem sido uma pergunta que tem percorrido séculos.  Até mesmo experientes na presença de Deus a têm feito (Sl 73.3-14).  De fato, isto confunde qualquer cristão descuidado (Ml 3.14,15), e não poucos zelosos.
            É natural buscarmos a Deus para nos vermos livres das dificuldades, do sofrimento, das perseguições, uma vez que o evangelho que dá IBOPE é, sem dúvida o da prosperidade (por isso não se vêem pregações sobre o Temor a Deus ou Piedade).  Naturalmente, rejeitamos as dificuldades, lutas e sofrimentos, isto porque o homem natural não compreende os caminhos do Senhor (ICo 2.14-16).  Daí ficar surpreso quando descobre, na Bíblia, testemunho de irmãos piedosos, que sofreram fome e sede, e nudez, foram esbofeteados e não tiveram morada certa, foram injuriados, caluniados, perseguidos como lixo (ICo 4.10-13).  Irmãos que, apesar de maltratados, atribulados, abatidos, açoitados, presos, ultrajados..., foram tidos como o modelo de vida cristã (ITm 1.5,16; Fp 3.17; Ef 3.18; IICo 4.8,9; 6.4-10; ITs 2.2).  Pulamos por cima de textos que afirmam que para isto fomos designados (ITs 3.3), pois todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (IITm 3.12).  Este é o verdadeiro evangelho, e não aquele centrado no homem, onde Deus existe para cuidar do homem, fazer com que tudo dê certinho e satisfazer aos seus desejos e ambições egoístas.  Não é esta a condição de servos (escravos) que aparece na Bíblia (:c 17.7-10).  Mas não é isto que queremos.  Queremos continuar crendo, num evangelho que garante que eu nunca fique doente, que meu salário seja o melhor, que nosso carro nunca quebre ou bata, que nunca sejamos acometidos pelas visitas indesejáveis dos amigos do alheio, que passaremos na prova para uma grande faculdade, e coisas semelhantes a estas, cuja egolatria é notória para quem quer ver!
            Alguém poderá retrucar:  Mas,  “A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10).  É verdade, e continuará sendo, sem sombra de dúvida!  Então, tudo isso é uma contradição a esta verdade!  Absolutamente! E quem disse que tribulações, dificuldades e sofrimentos são motivos de tristeza?  (IICo 4.8,9; 6.10).  Ainda temos muito que aprender, principalmente com os cristãos do primeiro século, que sentiam regozijo por terem sido considerados dignos de participar dos sofrimentos de Cristo (At 5.41).  Era assim que a igreja caminhava, não só aceitando o sofrimento, mas aceitando com alegria, sabendo que possuíam patrimônio superior (Hb 10.32-34).  E não só com alegria, mas com exultação recebiam estes sofrimentos (IPd 1.6; 4.13).  Este é o significado de “Filho meu, dá-me teu coração, e teus olhos se agradem dos meus caminhos” (Pv 23.26).  É receber com alegria e regozijo este caminho, por mais estreito e difícil que pareça, considerando que, com isto, nos tornamos co-participantes de Jesus Cristo e nos identificamos com Ele em Seus sofrimentos (Fp 3.7-10).  Não é sem motivo que Paulo, modelo dos cristãos, e outros irmãos se alegravam nos sofrimentos, pois assim, repousava sobre eles o Espírito da glória (IPd 4.14).  Quando não aceitamos os caminhos do Senhor, estamos, na verdade, rejeitando a obra, o tratamento, o propósito e objetivo do Senhor, a finalidade que Ele tinha com este caminho para nossas vidas especificamente.  Nossa atitude deve ser a mesma de Paulo e Silas:  Sacrifícios de louvor (At 16.22-25), para que, afinal, possamos colher os frutos (At 16.26-34; IIPd 1.8-11).

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domingo, 2 de junho de 2013

"Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Fp 1: 1, 2)
Dirijo-me a todos os evangélicos leitores deste site, desejoso de que a saudação contida no texto acima encontre guarida nos seus corações. No entanto, é necessário que reflitamos no referido texto, crendo que nosso Senhor Jesus Cristo nos dará compreensão e a experiência da graça e da paz! 
Ora, Paulo, o real autor da carta aos filipenses, no momento que a escreveu estava preso e acorrentado a soldados especiais, que eram os da guarda pretoriana! Mas, apesar disso, vemo-lo cheio de contentamento, a ponto de desejar aos seus irmãos, que estavam livres ou fora da cadeia, o que ele e Timóteo experimentavam abundantemente - "graça e paz"! Ora, qual é o segredo de tal experiência?
1. Paulo e Timóteo eram conscientes do privilégio que é ser escravo de Cristo Jesus. Vejo isso pelo fato de eles terem se apresentado como "servos de Cristo Jesus". Ora, isso é da máxima importância, uma vez que eles dois se rendiam, não a homem algum, mas à vontade dAquele que, dos céus, domina sobre tudo (cf. Fp 2). Por essa razão, Paulo não considerava a sua prisão como proveniente de César, o imperador, pois disse: "as minhas cadeias em Cristo" (Fp 1:). Também, Paulo pode dizer que seu viver era Cristo (Fp 1: 21); sua fortaleza era Cristo (Fp 4: 13); sua alegria estava em Cristo (Fp 4: 10); e, seu morrer era lucro, por ser Cristo seu tudo! Oh! Que grande privilégio é servir a Cristo Jesus! E nisso está a abundante graça!
2. Como "servos de Cristo Jesus", quer presos quer soltos, Paulo e Timóteo alegremente serviam aos que seu Senhor conquistou para Si, a saber, "todos os santos em Cristo Jesus". Muito se poderia escrever sobre isso, mas uma das maiores provas da amorosa disposição de Paulo para servir a seus irmãos pode ser vista quando ele se encontrou num santo dilema. Ei-lo: Depois de ter afirmado: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro", e mais: "estar com Cristo [...] é incomparavelmente melhor", Paulo declarou cheio de amor: "Mas, por vossa causa. É mais necessário permanecer na carne. E, convencido disto, estou certo que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé" (Fp 1: 21-26). Em outras palavras, mesmo esmagado pelos dois desejos, preferiu servir aos irmãos, deixando de querer o que seria incomparavelmente melhor, para ele. Afinal, seu amor por Cristo o levava a servir "os santos em Cristo Jesus", para que, disse ele: "aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha presença, de novo, convosco" (v. 26). E quanto a Timóteo, o que pode ser dito? Basta que tomemos as doces palavras de Paulo acerca de Timóteo, e isso será o bastante para demonstrar quanto ele servia a Cristo servindo os santos em Cristo Jesus: "Porque a ninguém tenho de igual sentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. E conheceis o seu caráter provado, pois serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai. Este, com efeito, é quem espero enviar, tão logo tenha eu visto a minha situação" (Fp 2: 20-23).
Oh! Quanta "graça" havia nesses dois servos de Cristo Jesus! E quanto eles, na medida em que serviam os santos em Cristo Jesus, gozavam "paz"!
3. Paulo e Timóteo criam ser também "santos em Cristo Jesus". Antes de ser  servos de Cristo Jesus, eles foram "chamados para [ser] santos" no sentido de "separados para dedicação ou devoção a Deus"; mas, sobretudo, foram feitos santos no maravilhoso aspecto da sua nova natureza. Daí, o uso que Paulo fez da expressão "em Cristo Jesus", para definir e qualificar o vocábulo "santos". Neles, pois, habitava o Espírito Santo, o regenerador e santificador do povo de Deus. O Espírito que fora enviado em nome do Pai e do Filho, a fim de glorificar o Filho. Por isso, Paulo e Timóteo criam que, sendo Jesus "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus" (Hb 7: 26), e que tendo "oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados [...] aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (Hb 10: 12, 14). Por esta razão, Paulo e Timóteo, sendo "santos em Cristo Jesus", procuravam "ser achados em Cristo Jesus" para mais e mais "alcançar" o alvo para o qual foram conquistados por Cristo Jesus, a saber, a perfeição em Cristo Jesus. Em outras palavras, eles se esforçavam para experimentar o que disse o apóstolo Pedro: "antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2Pe3: 18).
Espero que tenham percebido como "exagerei" no uso da expressão "Cristo Jesus". Por que o fiz? Porque devemos estar certos de que nossa maior necessidade é ter a Cristo Jesus como nosso tudo! E se quisermos ver esta atitude em Paulo, basta que observemos que ele usou o Nome do Senhor Jesus, nos dois versículos do nosso texto, três vezes!

Assim, caro leitor, se você já crê no glorioso evangelho de Deus, com respeito ao Seu Filho, Jesus Cristo, lembre duas coisas: Primeiro, a graça do Senhor Jesus lhe foi abundante, pelo que você nasceu de novo, tendo sido feito um dos "santos em Cristo Jesus". Segundo, lembre que é vital que a graça do Senhor Jesus continue operando para que os "santos em Cristo Jesus" vivam a vida cristã de modo a glorificar a Deus em Cristo Jesus. E é somente pela operação da graça de Deus em Cristo Jesus, que é Seu favor beneficiando os santos em Cristo Jesus, que eles servirão a Cristo Jesus, servirão aos demais no Senhor Jesus. E assim, "a Paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus"!