Pão Diário
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Estudo sobre o Natal
A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea, e até o final do 1o século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.
Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüências disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.
Nestes dias o Senhor tem restaurado muitas verdades que haviam se perdido, o Espírito Santo tem soprado tentando trazer a sua casa a planta original, isto é, a andar no fundamento dos apóstolos.
Restauração não é o caminho mais fácil, pois implica em romper com práticas e tradições seculares que estão enraizadas na vida da Igreja, mas que não faziam parte do ensino dos apóstolos.
Muitas destas tiveram sua origem no paganismo e foram introduzidos muitos séculos depois por papas, que já tinham perdido completamente a linha traçada por Jesus.
Alguém definiu restauração da seguinte maneira:
"É manter aquilo que temos que é verdadeiro, buscar aquelas verdades que se perderam e abandonar aquilo que foi agregado."
Dentre muitas tradições que tem chegado até nossos dias , mas que não era pratica dos primeiros cristãos, nem faz parte dos ensinos dos apóstolos, esta a tradição natalina , da qual estudaremos as origens.
Alguns questionamentos
Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de dezembro, encontram uma enorme quantidade de pacotes com brinquedos e doces debaixo de uma cintilante árvore de Natal ! Seus pais lhes disseram que todos aqueles presentes foram trazidos pelo Papai Noel durante a noite enquanto eles dormiam.
Por acaso as crianças duvidaram daquilo que seus pais lhes disseram ? Claro que não ! Creram de fato ! A você não aconteceu o mesmo ?
Poucas pessoas se detém a pensar porque crêem no que crêem, ou porque observam determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar.
Por que acontece isso ?
Por natureza tendemos a fazer o mesmo que fazem os demais ... Embora estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência e sim examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo.
Qual foi a origem do Natal ?
O Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo ? Jesus nasceu em 25 de dezembro ?
Os apóstolos que conheceram Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebravam seu aniversário em 25 de dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
Por que é a época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume sua origem nos magos que presentearam Jesus? As respostas podem nos surpreender.
As maiorias das pessoas supõem muitas coisas a respeito do Natal... Coisas que realmente não são certas, não fiquem nas suposições, busquemos os fatos.
O que dizem as Enciclopédias
A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.
Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.
Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia Católica ( edição de 1911 ):
"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja ... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".
Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".
A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz : " O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo".
A Enciclopédia Americana (edição de 1944) diz : " O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte ).
Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".
Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demostram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro
Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu "havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite" (Lucas 2:8) . Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro . Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 e Ésdras 10:9,13 , que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.
" Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". ( Adam Clark Commentary , vol. 5, pag 370 ).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e chuvas (Lucas 2:1).
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.
A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.
Como esta festa se introduziu na Igreja
The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal : " Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália ( 25 de dezembro ) , que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã".
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão . Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costume pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.
Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.
Neste processo a Igreja se "paganizou" e o mundo se "cristianizou".
O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.
Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.
Brox N; em seu livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pag 101,102)
faz o seguinte comentário:
"A Igreja desfrutava de uma reputação pública. E isto era algo que qualquer um podia perceber; nas cidades surgiam edifícios de culto (templos) financiados pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o domingo se converteu para toda a sociedade em dia de descanso e culto. A ajuda financeira estatal fez possível numerosas atividades no sentido social e caritativo.
Os bispos, que agora representavam a nova religião imperial, obtiveram o status de funcionários, com os respectivos privilégios..."
O mesmo autor ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direitos e regalias a trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com tais atributos os bispos passaram de servidores pobres a dignatários ricos.
A visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva em Jesus Cristo.
É importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. O povo em massa agora "cristianizado" não deixou o paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.
O artigo já citado da Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século IV, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus.
O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao "deus sol", só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.
Pior do que não fazer aquilo Deus manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz : "A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica , o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto".
A verdadeira origem do Natal
Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?
O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao diluvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que significa "rebelar".
De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tanuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "clama em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão". ( Isaías 58:1 )
A verdadeira origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 ; Jo 13:14-17).
Assim foi, como os "mistérios dos caldeus", inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado, com novos nomes cristãos, pelas religiões pagãs.
Outros costumes pagãos
Além dos principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã. A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" ( Respostas a algumas Perguntas ): "Se remonta aos costumes pagãos de se adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore de natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã."
Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século V. A enciclopédia Britânica ,11ª edição , vl. 19, paginas 648-649, diz : "São Nicolau, o bispo Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de se dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau ( 6 de dezembro ) data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau...".
Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal, eles mesmo se encarregam de contar-lhes a mentira do "Papai Noel", os "Reis Magos" e o "Menino Deus"! Por isso não e de se estranhar que ao chegarem a idade adulta também acreditem que Deus é um mito.
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre Papai Noel, comentou com seu amiguinho :"Sim, também vou me informar melhor acerca do tal Jesus Cristo!"
É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse : "Não enganareis nem mentireis um ao outro" (Lev 19:11). Ainda que para a mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: "Há caminho que ao homem parece direito, porém, o seu fim é caminho de morte".
Estudados os fatos vemos que o costume de se celebrar o Natal , em realidade não é costume cristão mas, sim , pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
O que a Bíblia diz sobre a árvore de natal
Em Jeremias 40:2-6, Isaías 44:14-17, Oséias 4:13 e Deut. 16:21, vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria.
Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro , símbolo natalino , possui a mesma conotação .
É bíblico a troca de presentes ?
Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere à comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão : "para isto sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos reis magos?"
Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro , vejamos a origem histórica do costume de dar presentes no Natal para depois ver o que a Bíblia diz a respeito.
Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, pag 153-155 "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os cristão seguramente a tomaram dos pagãos como o demostra com clareza o conselho de Tertuliano".
A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina , não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponha que uma pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a honraria comprando presentes aos demais amigos, omitindo a pessoas a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu , gastam muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém , anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo a Cristo e Sua obra no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois durante janeiro e fevereiro tentam recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere no apoio que dão a Cristo não voltam a normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: "Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos judeus que é nascido ?... e ao entrar na casa viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra".
Por que levaram presentes a Cristo
Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, por que lhe levaram presentes? Por ser o dia do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias e semanas depois do seu nascimento. Então eles fizeram para dar-nos o exemplo? Não! Eles não trocaram presentes; presentearam a Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com seus amigos e familiares , nem entre eles mesmos!
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol 5, pag 46, diz: "Vers. 11 ( ofereceram-lhe presentes ) . No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul".
Ai está ! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei do judeus. Portanto , levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão.
Honra a Cristo realmente?
Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal.
Há quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo.
O que nos diz a palavra de Deus a respeito? "... não te enlaces após elas ( nações pagãs ) em imitá-las; e nem perguntes acerca de seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus , porque tudo que é abominável ao Senhor , e que odeia , fizeram eles aos seus deuses ..." ( Dt 12:30-31 ) .
Desta maneira, nos adverte o profeta Jeremias com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: "Assim diz o Senhor : Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes dos povos são vaidade..." (Jr 10:2-3).
Deus nos disse claramente em seu manual de instruções, a Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos "como manda nossa própria consciência". Jesus Cristo nos disse claramente: "Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O adorem em espirito e em verdade". (João 4:24). O que é a verdade? Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (João 17:17) . A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.
Novamente Jesus disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos homens" (Mateus 15:9) . A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a Deus. Jesus Cristo : "E assim invalidastes pela vossa traição o mandamento de Deus".(Mateus 15:6).
Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas . Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo: "Não farás assim ao senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor , o que Ele odeia, fizeram eles aos seus deuses". Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
Não nos enganemos! Deus nos permite obedecer. Permite-nos seguir aos costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que semeamos! Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus , e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por esta palavra seremos julgados por toda a eternidade! Não devemos ignorá-la nem desprezá-la.
Estamos na Babilônia sem sabermos
O Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias. em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo de luz", algo aparentemente bom.
Denominamo-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas."
Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).
No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).
Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)
O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :
Num Nome Mês Turnos Referência
1 Abíbi ou Nisã Março 1 e 2 Ex 13:4; Et 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 I Re 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2; Zc 8:19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim ou Tisri Setembro 13 e 14 I Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 I Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Ed 10:9; Zc 7:1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1;7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3:7
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!
Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.
Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda, presentes, presépio, Papai Noel, etc.).
A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.
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Estudo sobre o Natal
A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea, e até o final do 1o século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.
Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüências disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.
Nestes dias o Senhor tem restaurado muitas verdades que haviam se perdido, o Espírito Santo tem soprado tentando trazer a sua casa a planta original, isto é, a andar no fundamento dos apóstolos.
Restauração não é o caminho mais fácil, pois implica em romper com práticas e tradições seculares que estão enraizadas na vida da Igreja, mas que não faziam parte do ensino dos apóstolos.
Muitas destas tiveram sua origem no paganismo e foram introduzidos muitos séculos depois por papas, que já tinham perdido completamente a linha traçada por Jesus.
Alguém definiu restauração da seguinte maneira:
"É manter aquilo que temos que é verdadeiro, buscar aquelas verdades que se perderam e abandonar aquilo que foi agregado."
Dentre muitas tradições que tem chegado até nossos dias , mas que não era pratica dos primeiros cristãos, nem faz parte dos ensinos dos apóstolos, esta a tradição natalina , da qual estudaremos as origens.
Alguns questionamentos
Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de dezembro, encontram uma enorme quantidade de pacotes com brinquedos e doces debaixo de uma cintilante árvore de Natal ! Seus pais lhes disseram que todos aqueles presentes foram trazidos pelo Papai Noel durante a noite enquanto eles dormiam.
Por acaso as crianças duvidaram daquilo que seus pais lhes disseram ? Claro que não ! Creram de fato ! A você não aconteceu o mesmo ?
Poucas pessoas se detém a pensar porque crêem no que crêem, ou porque observam determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar.
Por que acontece isso ?
Por natureza tendemos a fazer o mesmo que fazem os demais ... Embora estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência e sim examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo.
Qual foi a origem do Natal ?
O Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo ? Jesus nasceu em 25 de dezembro ?
Os apóstolos que conheceram Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebravam seu aniversário em 25 de dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
Por que é a época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume sua origem nos magos que presentearam Jesus? As respostas podem nos surpreender.
As maiorias das pessoas supõem muitas coisas a respeito do Natal... Coisas que realmente não são certas, não fiquem nas suposições, busquemos os fatos.
O que dizem as Enciclopédias
A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.
Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.
Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia Católica ( edição de 1911 ):
"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja ... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".
Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".
A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz : " O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo".
A Enciclopédia Americana (edição de 1944) diz : " O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte ).
Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".
Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demostram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro
Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu "havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite" (Lucas 2:8) . Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro . Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 e Ésdras 10:9,13 , que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.
" Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". ( Adam Clark Commentary , vol. 5, pag 370 ).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e chuvas (Lucas 2:1).
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.
A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.
Como esta festa se introduziu na Igreja
The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal : " Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália ( 25 de dezembro ) , que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã".
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão . Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costume pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.
Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.
Neste processo a Igreja se "paganizou" e o mundo se "cristianizou".
O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.
Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.
Brox N; em seu livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pag 101,102)
faz o seguinte comentário:
"A Igreja desfrutava de uma reputação pública. E isto era algo que qualquer um podia perceber; nas cidades surgiam edifícios de culto (templos) financiados pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o domingo se converteu para toda a sociedade em dia de descanso e culto. A ajuda financeira estatal fez possível numerosas atividades no sentido social e caritativo.
Os bispos, que agora representavam a nova religião imperial, obtiveram o status de funcionários, com os respectivos privilégios..."
O mesmo autor ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direitos e regalias a trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com tais atributos os bispos passaram de servidores pobres a dignatários ricos.
A visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva em Jesus Cristo.
É importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. O povo em massa agora "cristianizado" não deixou o paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.
O artigo já citado da Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século IV, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus.
O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao "deus sol", só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.
Pior do que não fazer aquilo Deus manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz : "A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica , o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto".
A verdadeira origem do Natal
Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?
O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao diluvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que significa "rebelar".
De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tanuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "clama em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão". ( Isaías 58:1 )
A verdadeira origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 ; Jo 13:14-17).
Assim foi, como os "mistérios dos caldeus", inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado, com novos nomes cristãos, pelas religiões pagãs.
Outros costumes pagãos
Além dos principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã. A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" ( Respostas a algumas Perguntas ): "Se remonta aos costumes pagãos de se adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore de natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã."
Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século V. A enciclopédia Britânica ,11ª edição , vl. 19, paginas 648-649, diz : "São Nicolau, o bispo Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de se dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau ( 6 de dezembro ) data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau...".
Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal, eles mesmo se encarregam de contar-lhes a mentira do "Papai Noel", os "Reis Magos" e o "Menino Deus"! Por isso não e de se estranhar que ao chegarem a idade adulta também acreditem que Deus é um mito.
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre Papai Noel, comentou com seu amiguinho :"Sim, também vou me informar melhor acerca do tal Jesus Cristo!"
É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse : "Não enganareis nem mentireis um ao outro" (Lev 19:11). Ainda que para a mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: "Há caminho que ao homem parece direito, porém, o seu fim é caminho de morte".
Estudados os fatos vemos que o costume de se celebrar o Natal , em realidade não é costume cristão mas, sim , pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
O que a Bíblia diz sobre a árvore de natal
Em Jeremias 40:2-6, Isaías 44:14-17, Oséias 4:13 e Deut. 16:21, vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria.
Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro , símbolo natalino , possui a mesma conotação .
É bíblico a troca de presentes ?
Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere à comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão : "para isto sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos reis magos?"
Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro , vejamos a origem histórica do costume de dar presentes no Natal para depois ver o que a Bíblia diz a respeito.
Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, pag 153-155 "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os cristão seguramente a tomaram dos pagãos como o demostra com clareza o conselho de Tertuliano".
A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina , não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponha que uma pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a honraria comprando presentes aos demais amigos, omitindo a pessoas a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu , gastam muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém , anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo a Cristo e Sua obra no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois durante janeiro e fevereiro tentam recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere no apoio que dão a Cristo não voltam a normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: "Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos judeus que é nascido ?... e ao entrar na casa viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra".
Por que levaram presentes a Cristo
Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, por que lhe levaram presentes? Por ser o dia do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias e semanas depois do seu nascimento. Então eles fizeram para dar-nos o exemplo? Não! Eles não trocaram presentes; presentearam a Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com seus amigos e familiares , nem entre eles mesmos!
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol 5, pag 46, diz: "Vers. 11 ( ofereceram-lhe presentes ) . No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul".
Ai está ! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei do judeus. Portanto , levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão.
Honra a Cristo realmente?
Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal.
Há quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo.
O que nos diz a palavra de Deus a respeito? "... não te enlaces após elas ( nações pagãs ) em imitá-las; e nem perguntes acerca de seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus , porque tudo que é abominável ao Senhor , e que odeia , fizeram eles aos seus deuses ..." ( Dt 12:30-31 ) .
Desta maneira, nos adverte o profeta Jeremias com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: "Assim diz o Senhor : Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes dos povos são vaidade..." (Jr 10:2-3).
Deus nos disse claramente em seu manual de instruções, a Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos "como manda nossa própria consciência". Jesus Cristo nos disse claramente: "Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O adorem em espirito e em verdade". (João 4:24). O que é a verdade? Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (João 17:17) . A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.
Novamente Jesus disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos homens" (Mateus 15:9) . A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a Deus. Jesus Cristo : "E assim invalidastes pela vossa traição o mandamento de Deus".(Mateus 15:6).
Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas . Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo: "Não farás assim ao senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor , o que Ele odeia, fizeram eles aos seus deuses". Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
Não nos enganemos! Deus nos permite obedecer. Permite-nos seguir aos costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que semeamos! Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus , e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por esta palavra seremos julgados por toda a eternidade! Não devemos ignorá-la nem desprezá-la.
Estamos na Babilônia sem sabermos
O Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias. em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo de luz", algo aparentemente bom.
Denominamo-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas."
Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).
No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).
Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)
O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :
Num Nome Mês Turnos Referência
1 Abíbi ou Nisã Março 1 e 2 Ex 13:4; Et 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 I Re 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2; Zc 8:19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim ou Tisri Setembro 13 e 14 I Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 I Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Ed 10:9; Zc 7:1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1;7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3:7
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!
Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.
Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda, presentes, presépio, Papai Noel, etc.).
A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.
www.evangepaulo.blogspot.com.br
Estudo sobre o Natal
A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea, e até o final do 1o século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.
Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüências disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.
Nestes dias o Senhor tem restaurado muitas verdades que haviam se perdido, o Espírito Santo tem soprado tentando trazer a sua casa a planta original, isto é, a andar no fundamento dos apóstolos.
Restauração não é o caminho mais fácil, pois implica em romper com práticas e tradições seculares que estão enraizadas na vida da Igreja, mas que não faziam parte do ensino dos apóstolos.
Muitas destas tiveram sua origem no paganismo e foram introduzidos muitos séculos depois por papas, que já tinham perdido completamente a linha traçada por Jesus.
Alguém definiu restauração da seguinte maneira:
"É manter aquilo que temos que é verdadeiro, buscar aquelas verdades que se perderam e abandonar aquilo que foi agregado."
Dentre muitas tradições que tem chegado até nossos dias , mas que não era pratica dos primeiros cristãos, nem faz parte dos ensinos dos apóstolos, esta a tradição natalina , da qual estudaremos as origens.
Alguns questionamentos
Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de dezembro, encontram uma enorme quantidade de pacotes com brinquedos e doces debaixo de uma cintilante árvore de Natal ! Seus pais lhes disseram que todos aqueles presentes foram trazidos pelo Papai Noel durante a noite enquanto eles dormiam.
Por acaso as crianças duvidaram daquilo que seus pais lhes disseram ? Claro que não ! Creram de fato ! A você não aconteceu o mesmo ?
Poucas pessoas se detém a pensar porque crêem no que crêem, ou porque observam determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar.
Por que acontece isso ?
Por natureza tendemos a fazer o mesmo que fazem os demais ... Embora estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência e sim examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo.
Qual foi a origem do Natal ?
O Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo ? Jesus nasceu em 25 de dezembro ?
Os apóstolos que conheceram Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebravam seu aniversário em 25 de dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
Por que é a época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume sua origem nos magos que presentearam Jesus? As respostas podem nos surpreender.
As maiorias das pessoas supõem muitas coisas a respeito do Natal... Coisas que realmente não são certas, não fiquem nas suposições, busquemos os fatos.
O que dizem as Enciclopédias
A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.
Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.
Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia Católica ( edição de 1911 ):
"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja ... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".
Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".
A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz : " O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo".
A Enciclopédia Americana (edição de 1944) diz : " O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte ).
Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".
Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demostram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.
Jesus não nasceu em 25 de dezembro
Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu "havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite" (Lucas 2:8) . Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro . Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 e Ésdras 10:9,13 , que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.
" Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". ( Adam Clark Commentary , vol. 5, pag 370 ).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e chuvas (Lucas 2:1).
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.
A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.
Como esta festa se introduziu na Igreja
The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal : " Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália ( 25 de dezembro ) , que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã".
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão . Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costume pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.
Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.
Neste processo a Igreja se "paganizou" e o mundo se "cristianizou".
O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.
Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.
Brox N; em seu livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pag 101,102)
faz o seguinte comentário:
"A Igreja desfrutava de uma reputação pública. E isto era algo que qualquer um podia perceber; nas cidades surgiam edifícios de culto (templos) financiados pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o domingo se converteu para toda a sociedade em dia de descanso e culto. A ajuda financeira estatal fez possível numerosas atividades no sentido social e caritativo.
Os bispos, que agora representavam a nova religião imperial, obtiveram o status de funcionários, com os respectivos privilégios..."
O mesmo autor ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direitos e regalias a trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com tais atributos os bispos passaram de servidores pobres a dignatários ricos.
A visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva em Jesus Cristo.
É importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. O povo em massa agora "cristianizado" não deixou o paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.
O artigo já citado da Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século IV, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus.
O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao "deus sol", só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.
Pior do que não fazer aquilo Deus manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz : "A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica , o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto".
A verdadeira origem do Natal
Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?
O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao diluvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que significa "rebelar".
De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tanuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "clama em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão". ( Isaías 58:1 )
A verdadeira origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 ; Jo 13:14-17).
Assim foi, como os "mistérios dos caldeus", inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado, com novos nomes cristãos, pelas religiões pagãs.
Outros costumes pagãos
Além dos principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã. A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" ( Respostas a algumas Perguntas ): "Se remonta aos costumes pagãos de se adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore de natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã."
Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século V. A enciclopédia Britânica ,11ª edição , vl. 19, paginas 648-649, diz : "São Nicolau, o bispo Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de se dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau ( 6 de dezembro ) data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau...".
Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal, eles mesmo se encarregam de contar-lhes a mentira do "Papai Noel", os "Reis Magos" e o "Menino Deus"! Por isso não e de se estranhar que ao chegarem a idade adulta também acreditem que Deus é um mito.
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre Papai Noel, comentou com seu amiguinho :"Sim, também vou me informar melhor acerca do tal Jesus Cristo!"
É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse : "Não enganareis nem mentireis um ao outro" (Lev 19:11). Ainda que para a mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: "Há caminho que ao homem parece direito, porém, o seu fim é caminho de morte".
Estudados os fatos vemos que o costume de se celebrar o Natal , em realidade não é costume cristão mas, sim , pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
O que a Bíblia diz sobre a árvore de natal
Em Jeremias 40:2-6, Isaías 44:14-17, Oséias 4:13 e Deut. 16:21, vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria.
Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro , símbolo natalino , possui a mesma conotação .
É bíblico a troca de presentes ?
Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere à comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão : "para isto sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos reis magos?"
Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro , vejamos a origem histórica do costume de dar presentes no Natal para depois ver o que a Bíblia diz a respeito.
Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, pag 153-155 "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os cristão seguramente a tomaram dos pagãos como o demostra com clareza o conselho de Tertuliano".
A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina , não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponha que uma pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a honraria comprando presentes aos demais amigos, omitindo a pessoas a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu , gastam muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém , anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo a Cristo e Sua obra no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois durante janeiro e fevereiro tentam recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere no apoio que dão a Cristo não voltam a normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: "Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos judeus que é nascido ?... e ao entrar na casa viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra".
Por que levaram presentes a Cristo
Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, por que lhe levaram presentes? Por ser o dia do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias e semanas depois do seu nascimento. Então eles fizeram para dar-nos o exemplo? Não! Eles não trocaram presentes; presentearam a Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com seus amigos e familiares , nem entre eles mesmos!
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol 5, pag 46, diz: "Vers. 11 ( ofereceram-lhe presentes ) . No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul".
Ai está ! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei do judeus. Portanto , levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão.
Honra a Cristo realmente?
Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal.
Há quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo.
O que nos diz a palavra de Deus a respeito? "... não te enlaces após elas ( nações pagãs ) em imitá-las; e nem perguntes acerca de seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus , porque tudo que é abominável ao Senhor , e que odeia , fizeram eles aos seus deuses ..." ( Dt 12:30-31 ) .
Desta maneira, nos adverte o profeta Jeremias com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: "Assim diz o Senhor : Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes dos povos são vaidade..." (Jr 10:2-3).
Deus nos disse claramente em seu manual de instruções, a Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos "como manda nossa própria consciência". Jesus Cristo nos disse claramente: "Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O adorem em espirito e em verdade". (João 4:24). O que é a verdade? Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (João 17:17) . A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.
Novamente Jesus disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos homens" (Mateus 15:9) . A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a Deus. Jesus Cristo : "E assim invalidastes pela vossa traição o mandamento de Deus".(Mateus 15:6).
Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas . Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo: "Não farás assim ao senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor , o que Ele odeia, fizeram eles aos seus deuses". Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
Não nos enganemos! Deus nos permite obedecer. Permite-nos seguir aos costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que semeamos! Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus , e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por esta palavra seremos julgados por toda a eternidade! Não devemos ignorá-la nem desprezá-la.
Estamos na Babilônia sem sabermos
O Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias. em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo de luz", algo aparentemente bom.
Denominamo-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas."
Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).
No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).
Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)
O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :
Num Nome Mês Turnos Referência
1 Abíbi ou Nisã Março 1 e 2 Ex 13:4; Et 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 I Re 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2; Zc 8:19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim ou Tisri Setembro 13 e 14 I Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 I Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Ed 10:9; Zc 7:1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1;7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3:7
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!
Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.
Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda, presentes, presépio, Papai Noel, etc.).
A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
ELE ERA O VERBO QUE SE FAZ CARNE HUMANA
“...Cristo Jesus, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus, a que se devia aferrar, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”. Fp 2: 5-8
Nesse momento, sinto uma forte inclinação por duas palavras desse texto: o verbo ESVAZIAR e OBEDIÊNCIA.
ESVAZIAR me lembra um balão gigante, que flutua bem alto, e, de repente, fuuuu!!! Furado, murcha, seca e desce. Tão lindo, no céu. Coisa estranha, disforme e desajeitada no chão.
Lembra-me também uma (argh!) hemorragia (justo hemorragia?!). Aquele sangue cheio de brilho fluindo, vertendo. Contínuo, constante. Sem quem o represe, sem quem o retenha. Vai embora levando a memória, a força, a vida. Certamente, a hemorragia e a morte são parentes próximas.
Mas, principalmente, me faz pensar em um texto de Lv 1: 11-13, que ordena que devemos aplicar sal a nossa oferta de manjares. Que sal? “o sal da aliança do teu Deus...”. Ora, oferta de manjares não se confundia com ofertas de expiação de pecados (para ficar limpo), nem com a de ações de graças (gratidão). Ela era uma oferta voluntária, onde, expontaneamente, oferecia-se algo ao Senhor, motivado não por aquilo que Deus podia conceder ou por aquilo que já havia dado, mas por aquilo que Ele É.
Penso que, nos nossos dias, essa oferta de manjares é a nossa própia vida, oferecida ao Senhor sem razões egoístas, mas pela pessoa maravilhosa que Ele é para nós. Contudo, para que essa oferta seja agradável a Deus e, portanto, aceita, há necessidade de temperá-la com sal. A nossa vida precisa estar temperada com sal! Que sal? Novamente respondemos: a aliança do própio Deus. Amados, com Deus não existe aliança sem obediência. Não basta um punhado de emoções, bons sentimentos e algumas obras relevantes. “Obedecer é melhor do que sacrificar” já dizia Samuel a Saul, o Reijeitado. E qual o efeito do sal? Vejamos em seguida.
Aqui, no Nordeste, tem uma coisa que aprendi a gostar demais:
carne de sol! (hum!, até me deu água na boca). Bom, vi gente especializada na televisão ensinar que a boa carne de sol nem “vê” o sol, só o sal (gostaram dos “esses”?). Agora imagine uma carne fresca, vermelhinha, cheia de brilho, devido a água que ainda tem. Aplique sal! A carne vai murchar, perder o brilho e ficará escura. Em compensação, o sal queimará os seres indesejáveis que ali estão escondidos, invisíveis. E conservará a carne por muito tempo.
No mundo espiritual, é muito semelhante. Quando aplicamos sal (obediência) nas nossas vidas, a nossa carne perde o seu brilho (a glória agora pertence a Deus). Os vermes (pecados) ocultos morrem queimados. E ela então murcha (esvazia-se). Em compensação, esse sal conserva (eternamente) a nossa vida para o deleite de Deus.
Amados, foi a obediência que fez Jesus murchar e esvaziar-se como um balão. Foi o sal da obediência que o conduziu à hemorragia e à morte na cruz do Gólgota, ponto culminante do universo. Percebemos a obediência queimando-o no Getsêmani, quando disse “Faça-se a tua vontade e não a minha...”. Na realidade, Jesus se alimentava de obediência: “a minha comida consiste em fazer a vontade de meu Pai...”. Jesus era uma carne de sol ambulante. Preferiu a morte à desobediência ao Pai amado. Ele, por amor a Deus, perdeu a vida, para então reavê-la. Por isso, aquele que quiser ganhar a sua vida, perdê-la-á. E quem perdê-la, por amor a Cristo, ganhá-la-á.
Creio que o amor de Deus é suficientemente grande para gerar obediência em nós. E a verdadeira obediência providenciará o nosso esvaziamento. Vazios e destituídos do nosso brilho e côr originais, seremos plenos de Deus e do conhecimento do seu Cristo. A Sua palavra permanecerá em nós. E seremos eternos. Basta temperarmos a nossa vida com sal.
“Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros” (Mc 9:50).
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
"Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora, como até o dia da eternidade". (2Pe 3.18) O cristão é um ser humano em desenvolvimento. Alguém usava uma camiseta onde estava escrito:"Tenha paciência porque ainda estou em construção".
É; estamos em construção. O crente em nosso Senhor Jesus Cristo tem que agradecer diariamente a graça de Deus e de Seu Filho, e ir penetrando mais e mais além do véu do santuário.
Sim. A graça e o conhecimento têm como sua fonte a pessoa de Cristo Jesus. Pedro, o apóstolo, nos adverte a crescer "na graça e no conhecimento" do Senhor, e o faz no mesmo espírito que levou Paulo a dizer "seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" e "o Senhor vos faça crescer e abundar em amor uns para com os outros e para com todos."
A experiência da santificação está relacionada ao crescimento cristão, e é, mesmo, um desafio ao crescimento na sabedoria, no conhecimento, na experiência e na graça.
A graça de Deus, Seu amor que não merecemos, faz-nos o que somos. Ela é Deus em operação no nosso ser. É impressionante que todas as religiões começam com o ser humano buscando seu(s) deus(es). Assim no animismo, no candomblé, no hinduismo, etc. Mas o evangelho de Cristo começa com Deus buscando a pessoa humana. Só temos que examinar o testemunho da Sua Palavra: "Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, par que por meio dele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro". A graça de Deus escolheu os patriarcas: Noé, Abraão, Jacó, José, Moisés. Escolheu os profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Amós (7.14,15). Jesus Cristo escolheu os apóstolos (Mt 10.10; Mc 3.13; Lc 6.13; 9.1; 2Co 12.9); escolheu os seus santos (Rm 1.7; 1Co 1.2: Ef 1.1,2). A Bíblia é a história da graça de Deus, e Deus Pai é o Deus de toda graça (1Pe 5.10), como o Espírito Santo é o Espírito da graça (Zc 12.10), e Jesus Cristo é a Palavra de Deus cheia de "graça e de verdade"(Jo 1,14).
Mas a graça de Jesus Cristo, na qual somos encorajados a crescer, não é uma graça barata, graça de liquidação. Não é a pregação do perdão sem arrependimento, do batismo sem discipulado, da comunhão sem confissão. Porque graça barata é a graça sem cruz, que dispensa o Calvário e sem Jesus Cristo ressuscitado!
Não! Pela graça há uma nova relação com Deus, uma nova obediência. E afirmar Efésios 2.8 ("Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus) é sinônimo de confiança no valor da obra salvadora de Deus.
A graça se reflete em três aspectos: a já mencionada salvação pela graça, a segurança por meio da graça e a graça como regra de conduta. A graça salvadora é mais que simples amor porque é amor que liberta, que torna o salvo triunfante sobre o juízo final (leia Jo 3.18); é o amor sem limites e livre de Deus pelo perdido. A segurança pela graça significa que Deus guarda os seus (leia Jo 10.27-29; Rm 8.35-39; Jo 6.37,39). Como regra de vida significa que devemos crescer nela pela transformação segundo a imagem de Cristo, o que é produzido em nós pelo poder do Espírito Santo (leia 2Co 3.18). E então surge em nossa vida um novo senso de responsabilidade por nossas atitudes, de propriedade por nossas ações, de alegria por estar vivo e ativo no reino de Deus; novo sentido de esperança para o futuro, e, por isso, celebramos a graça, maravilhosa graça, abundante graça, extraordinária graça que nos dá salvação, vida e alegria!
O "conhecimento de Cristo" pode ser uma de duas coisas, ou as duas; um conhecimento acerca de Jesus Cristo (cf. 2Pe 1.5,6), ou/e um conhecimento pessoal de Cristo, um encontro com Ele como Salvador pessoal, um contato constante com Ele.
Então, qual o Cristo que você conhece? O Cristo morto da teologia popular brasileira? Mostrando a uns amigos americanos um templo antigo da Igreja Majoritária, ao lado do espanto, misto de admiração pelos painéis folheados a ouro, altares rebuscados, tive um repentino susto ao ver debaixo de um dos altares um cadáver num caixão. Olhando melhor, observei que era uma imagem em tamanho natural representando o Cristo defunto tão ao gosto de certa forma de religiosidade. São expressões de um folheto de cordel:
"Vendo Jesus Cristo morto
Ao pé da cruz se sentaram
5.000 e 5 chagas
Encontrou no corpo dele.
5.000 e doze espinhos
A Virgem retirou dele.
5.000 gramas de sangue
Fazem cortina pra ele.
Aos mãos estavam furadas,
Os ossos desconjuntados,
Despido de suas vestes
Os dois pés finos cravados,
O peito rasgado à lança.
Os dois olhos fechados".
Qual o Cristo que você conhece? O Cristo distante? O Cristo do Corcovado, dos Altos do Cruzeiro (praticamente toda cidade do interior, e algumas capitais como Salvador, Rio de Janeiro, Recife têm um morro para onde se vai em romaria, subindo, por vezes, de joelho a escadaria numa autêntica demonstração de "salvação pelas obras"). O Cristo metafísico, longe de nós?
Qual o Cristo que você conhece? O Cristo-que-não-inspira-respeito? Das músicas profanas e piadas pretensamente jocosas?
Qual o Cristo que você conhece? O Cristo docético, pálido, ausente da vida diária; cuja natureza humana e deformada, ou substituido por um orixá?
Qual o Cristo que você conhece? O Cristo-Oxalá, filho unigênito do Pai Olorum?
O Cristo Senhor de Maitreya do movimento "Nova Era"?
O Cristo-só-homem? Grande filósofo? Grande mestre?
O irmão está pensando, "Pastor, eu sou crente, sou salvo!" Volto a lhe perguntar, meu irmão, qual o Cristo que você conhece? O Cristo sem poder, inerte, que nega a palavra profética de que o Espírito do Senhor está sobre Ele, e O ungiu para anunciar boas novas, proclamar libertação, restauração, por um fim à opressão, e proclamar o ano das bênçãos, da graça, o ano aceitável do Senhor (cf. Lc 4.17-21; Is 61.1ss)?
Qual o Cristo que você conhece? O Cristo existencialista de Bultmann? O Cristo revolucionário, parazelote, de Cullmann, dos teólogos da libertação, das categorias políticas? Ou o Cristo servo-sofredor dos profetas, o Cristo da esperança de todo o Novo Testamento?
Num dos seus iluminados livros, o Pr. A. W. Tozer ensina que há graus de conhecimento das realidades divinas. E, fazendo um paralelo com o templo de Jerusalém, explica dizendo que o primeiro deles é o grau da razão que se refere ao pátio do templo, ao ar livre e recebendo a luz natural. Verdade é que tudo era divino, mas a qualidade do conhecimento se tornava mais sublime à medida que o adorador deixava o átrio, a parte de fora do templo, e ia se aproximando do Santo dos Santos onde estava a arca. O segundo grau é o da fé correspondendo ao lugar Santo. É aquele que penetra na fé da criação divina do Universo, crê na Trindade Divina, crê que Deus é amor, e que Jesus Cristo morreu por nós, ressuscitou, e está ao lado do Pai. O mais elevado é o da experiência espiritual: é o Santo dos Santos, o conhecimento mais puro. Em João 14.21, Jesus disse,
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele."
E Paulo fala de sua experiência no Espírito com as seguintes expressões:
"É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir." (2Co 12.1-4)
Essa é a bem-aventurança maior: entrar pelo véu rasgado no lugar Santíssimo.
Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar , pelo sangue de Jesus, pelo caminho que Ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado de má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa." (Hb 10.19-23).
O alvo do crente em Jesus Cristo é crescer. Crescer na graça (2Pe 3.18), crescer no conhecimento (Cl 1.10), crescer na fé (1Ts 1.3), crescer na sabedoria (Pv 1.5), crescer em tudo (Ef 4.15).
Em Êxodo 33.13. Moisés faz um pedido ousado a Deus: "rogo-te que agora me mostres os teus caminhos, para que eu te conheça". O Senhor, então, assegura que irá com ele (cf. V. 14). No verso 18, ele faz um pedido ainda mais ousado "Rogo-te que me mostres a tua glória". E, com isso, Moisés nos ensina que não podemos ficar com menos.
Crescer como cristão, na fé, na graça e no conhecimento é uma construção do Espírito de Deus. É o Espírito Santo o grande operário de Deus em nosso próprio espírito.
Ora, as pessoas sensíveis à vida espiritual desejam ser mudadas para melhor. Pois o evangelho tem uma proposta radical: é preciso morrer! Morrer para o passado e nascer para uma nova vida:
"Porque morreste, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus": (Cl 3.3; cf. Rm 6.2,7ss; Cl 2.13; 1Co 15.31,36; Ef 4.24).
Então, virão os sinais de crescimento: a paz, a alegria, a esperança, a segurança, a gratidão, o serviço (cf. Rm 14.17; Jo 14.27; Rm 5.5; 1Pe 1.3; 1Jo 5.12,13; Lc 24.53; Rm 12.1).
Por que crescer espiritualmente? Porque nosso Deus o espera. Pelo Espírito, entramos na nova vida em Cristo; pelo Espírito, vemos em Jesus a revelação de Deus, e então nos entregamos a Ele, e Seu Espírito toma conta de nós e faz a obra, "porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5.5). É preciso crescer espiritualmente porque nossa utilidade no reino de Deus o exige, decorrendo daí um interesse profundo na Causa de Cristo, e a participação ativa no reino. É preciso crescer espiritualmente para evitar a advertência de Paulo em 1Tm 1.5-7.
No entanto, se alguma dificuldade há, ponha-a diante de Deus em oração, e faça certas perguntas: quem ordena crescer? Não é o pastor, mas o próprio Deus. Em quem devo crer? Em Jesus Cristo. Mas não pergunte, "como posso crer?" Pois diante de tantas graças, bênçãos e maravilhas, pergunte "Como poderia deixar de crer?" E, então, submeta-se!
Pedro termina a carta como a começara (cf. 1.2), e como a vida cristã é vida de desenvolvimento, crescimento e rumo à maturidade, ao lado da ordem de Pedro está o encorajamento de Paulo,
"... esquecendo-me das coisas que
atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo
prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus" não esquecendo o
profeta Oséias: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor..."
(6. 3). Amém.
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