Pão Diário

terça-feira, 27 de novembro de 2012

GRATIDÃO QUE CUSTA de Patrick D. Odum


No começo de Setembro de 2009, 22 pessoas desceram de um trem na
estação da Rua Liverpool em Londres. A única coisa incomum que você
teria notado sobre o grupo era sua idade: todos estavam entre 70 e 80
anos, parecendo que estavam num passeio organizado pela casa dos
aposentados. E na realidade era um passeio, de um tipo. Mas não um
passeio de prazer, não realmente. Era mais como uma peregrinação.
A última vez que eles fizeram aquela viagem – de Praga – fora setenta
anos antes. Naquela época todos eram crianças judias, 669 delas,
cujos pais haviam perdido seus empregos e casas para os Nazistas. Os
pais deles os enviaram para novos lares em Londres, esperando
encontrá-los depois. Entretanto, nenhum deles conseguiu. Os campos de
concentração os impediram disso.
Mas essas crianças tiveram a chance de sobreviver. Elas cresceram e
tiveram filhos e netos e até mesmo bis-netos. Nunca, porém,
esqueceram o que poderia ter acontecido, ou que eles haviam sido
salvos do destino dos pais deles. Setenta anos depois, 22 daqueles
669 fizeram a viagem novamente para se lembrar.
Não foi, porém, só para lembrar. O homem que os encontrou na
plataforma da estação da Rua Liverpool era o mesmo que os encontrara
setenta anos antes. O nome dele é Senhor Nicholas Winton, embora
setenta anos antes ele não era Senhor Nicholas. Ele era um corretor
de ações em Londres em 1939, quando um amigo em Praga lhe falou sobre
a ocupação Nazista tomando os empregos e casas de judeus na cidade.
Nicholas começou a levantar dinheiro, implorou ao governo britânico
por vistos, conseguiu documentos forjados, e achou famílias
britânicas dispostas a adotarem as crianças. Então, quando ele ficou
com tudo em ordem, fretou os trens que salvaram as 669 crianças de
serem assassinadas nos campos de concentração. Ele os encontrou no
dia em que chegaram. E ele os encontrou novamente, setenta anos
depois. Ele tem agora cem anos, mas ele se apoiou na sua bengala, deu
um aperto de mão a cada uma das 22 pessoas gratas e recebeu o
agradecimento delas.
Eles lhe falaram de seus filhos e netos. Há, eles dizem, 7000
descendentes das crianças que Nicholas Winton salvou espalhados pelo
mundo. Sete mil pessoas que conhecem a história de como um corretor
de ações de Londres salvou seus pais, avós e bis-avós.
Com uma reserva tipicamente britânica, Nicholas parecia gostar de
estar presente lá. “O problema há 70 anos atrás foi juntá-los com as
pessoas que iam cuidar deles”, ele disse. “Hoje não tenho mais
nenhuma responsabilidade”.
Não, desta vez a responsabilidade era dos 22. Eles estavam lá porque
sentiram a necessidade de agradecer ao homem que os resgatou.

Há algo fundamental sobre gratidão. Algo básico. É por isso que
ensinamos nossos filhos a dizerem “obrigado” e os fazemos escrever
cartas de agradecimento quando alguém lhes dá um presente. Eu penso
que é algo programado em nós, que é um dever agradecer quando alguém
faz algo para nós.
Entretanto, embora seja algo programado em nós, não significa que nós
sempre nos lembremos. Apesar de Deus ter nos criado com a capacidade
de agradecer, o dano do pecado nos leva a olhar só para dentro. A
conseqüência é um egoísmo que tende a notar somente o que nós não
temos enquanto esquecemos das bênçãos que recebemos. O resultado é
que nós nos tornamos incapazes de agradecer.
É por isso que a gratidão é um tema para qual o Bíblia volta vez após
vez. “Sejam agradecidos”, Paulo diz à igreja em Colosso, e dois
versículos adiante escreve, “tudo o que fizerem, seja em palavra ou
em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças
a Deus Pai.” (Col 3:17)
Há enfermidades espirituais para as quais a gratidão realmente é o
único remédio. Egoísmo. Amargura. Ódio. Ganância. Cobiça. Todos estes
têm uma causa em comum: obsessão com nós mesmos e com aquilo que
pensamos estar faltando em nossas vidas. Porém, gratidão chama nossa
atenção ao que nós temos, e para o quanto disto foi dado a nós por
Deus sem nenhuma outra razão, senão o amor dele por nós. Quando nós
somos gratos, nossa atenção está nele e naquilo com o que ele nos
abençoou.
Às vezes, a gratidão dá muito trabalho. Vinte e duas pessoas pegando
um trem para cruzar a Europa? Não teria sido mais eficiente todo
mundo escrever uma mensagem? Enviar um presente? Bem, claro que teria
sido. Entretanto, a eficiência não é o ponto, não é? O ponto é
gratidão.
E, a menos que a gratidão lhe custe algo – pelo menos alguma
inconveniência – então não vale muito, não é verdade? Você pode falar
do quanto você é grato, mas a gratidão é uma daquelas atitudes
internas – como amor e fé e esperança – que não são reais a não ser
que eles provoquem uma mudança na maneira como vivemos e nas coisas
que nós valorizamos.
Foi por isso que Deus mandou os Israelitas fazerem ofertas de
agradecimento – não porque ele precisava do gado e cabras deles, mas
porque eles precisavam expressar gratidão de uma maneira que lhes
custava. E certamente você não pensa que só porque nós não somos
Israelitas não sejamos de alguma maneira isentos de gratidão que nos
custa algo? Você realmente não pensa, que nós que ouvimos as Boas
Novas de Jesus, que fomos salvos da morte pelo sacrifício dele, temos
apenas que acenar com a cabeça e piscar os olhos e dizer, “Obrigado,
Deus?”
É isso que é a adoração: gratidão que nos custa algo. É um indicador
do quão distante nós nos desviamos do fato que a “adoração” é
avaliada pelo quão bem nos faz sentir:
“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se
ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus…” Isso, Paulo
falou para os cristãos em Roma, é a “verdadeira adoração”. (Romanos
12: 1).
Nosso chamado é de nos oferecer – nossa energia, nossas prioridades,
nossas posses, nossas paixões – como uma ação de graças ao Deus que
mostrou tal clemência para conosco.
O que será que nossos filhos e netos lembrarão sobre nós? Minha
oração é que meu filho, e os filhos dele, se lembrarão de mim como
alguém que foi salvo pela graça de Deus por meio de Jesus e que viveu
uma vida de ação de graças. Eu quero que eles se lembrem de mim como
alguém que teve gratidão no coração, e que fez tudo o que ele fez
como uma expressão de graças a Deus. Isso não é para que eles falem
bem de mim, mas para que lembrem do Deus que dá a graça pela qual eu
era tão grato.


  

terça-feira, 19 de junho de 2012


A Viva Esperança
Pr. Sérgio Dario Costa Silva
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,
segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma
viva esperança,
mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos.” 1Pe 1.3
Dentre as diversas palavras enfatizadas nos escritos bíblicos, a palavra esperança
possui significado e importância tal para a vida cristã que não pode ser aquilatada. Sua
relevância está no fato de fazer a diferença na forma como enfrentamos as diversas
situações da vida cotidiana, visto que a viva esperança tranqüiliza o coração ansioso. O
conceito de esperança vai sendo ampliado quando se analisa seu valor, tanto no Antigo
quanto no Novo Testamento.
No prisma veterotestamentário, a esperança está extremamente ligada à confiança e,
com base nesta confiança, Israel podia dizer: “Senhor, tu és minha esperança”. Israel
confiava em Deus, portanto, tinha esperança, crendo na sua fidelidade para com a aliança,
pois, quando não se tem confiança, não há esperança. A confiança leva os israelitas a
esperarem pelo nome de Adonai, pela salvação, pelo perdão, pelas conquistas, enfim, leva o
povo a esperar por uma ação divina e a base dessa espera está no pacto. Portanto, para
Israel, Deus não era apenas o objeto de sua esperança, mas também a realização e a própria
segurança e garantia de que aquilo que se espera se concretizará, visto que Deus é fiel e zela
pela sua palavra.
No prisma neotestamentário, esperança tem um significado mais abrangente, sendo
uma parte intrínseca para a vida cristã, junto com a fé. A esperança está interligada à fé,
sendo que a ausência de um compromete a eficácia do outro. Não há esperança sem fé e,
da mesma forma, a fé sem a esperança se torna frívola e vazia. A esperança não é de caráter
egocêntrico, pois está centralizada em Cristo, sendo uma expectativa confiante e segura das
promessas salvíficas. A grandeza das promessas de Deus motiva o cristão a manter viva sua
esperança e suas expectativas, o que se manifesta em uma caminhada perseverante e
confiante, rumo às promessas de Deus.
Nos escritos petrinos, em particular, esperança tem um papel fundamental à luz do
contexto de seus leitores, que enfrentavam pressões externas e internas que eram
verdadeiras ameaças para a práxis cristã. De um lado, as perseguições e, de outro, os falsos
mestres que atormentavam a igreja; neste contexto, Pedro enfatiza uma vida cristã baseada
na fé e na esperança, a fim de capacitar os crentes a enfrentarem o sofrimento e as
perseguições.
Diante disso, conclui-se que a viva esperança é uma espera responsável e não
implica em inatividade, pelo contrário, é uma espera que impulsiona, que tira da inércia e
que motiva. A esperança revela o grau da confiança que se tem em Deus, como também as
expectativas dEle, pois não basta se dizer que tem esperança, tem de haver atitudes que
provam que realmente há uma viva esperança.
Aquele que tem uma viva esperança não permite que suas convicções cristãs sejam
abaladas pelas circunstâncias da vida presente. Portanto, não deixa sua esperança morrer.

domingo, 17 de junho de 2012

A BÊNÇÃO DO LIVRO DE ESTER




A BÊNÇÃO DO LIVRO DE ESTER
http://evangepaulo.blogspot.com.br/
"Quantas vezes reclamamos por um pneu furado, sem saber que pode ser
a ação de Deus para nos proteger de algo pior. Quantas reclamações
por chaves perdidas, doenças e coisas que até parecem ruins no
momento, mas logo descobrimos que foram para nosso bem..." Aproveite,
e depois compartilhe com alguém especial que precisa ser lembrado que
nada à vista de Deus acontece por acaso, especialmente para aqueles
que O amam e estão determinados a serví-Lo.
No primeiro capítulo do pequeno livro de Ester nem se fala na própria
Ester. Apenas relata-se um acontecimento entre o rei Assuero e rainha
Vasti. Uma festa no palácio, o rei festejando com os príncipes e
servos, e Vasti em outra sala festejando com as mulheres. Bebam à
vontade! - dizia o rei - tem vinho real em abundância!
Depois de quatro dias de festa o rei já estava com o pé redondo, cara
cheia, ou embriagado, para os mais cultos. Ou melhor ainda, com
coração alegre do vinho, como cita a Bíblia.
Como em toda festa que tem álcool, o resultado sempre tende a ser
desastroso, o rei começa a se exibir. Vamos imaginar a cena:
- Mulher é aquilo que eu tenho em casa! O resto é conversa! - Pede
pra este povo que está aí sem fazer nada (eunucos) trazer minha
esposa, para eu mostrar pra galera o que é mulher de verdade! - Bota
uma roupa decente, hein! Não se esqueça da coroa.
Com certeza não foram estas palavras. Mas podemos imaginar que para
uma pessoa bêbada, não deve ter sido muito diferente disto.
A rainha Vasti, porém, recusou a atender à ordem do rei, pelo que o
rei muito se enfureceu. O rei deve ter ficado com a cara no chão.
Então perguntou aos "sábios” o que fazer, e obteve a seguinte
resposta:
- Olha, majestade, o que sua esposa fez foi muito feio, e sem falar
que ela deu um testemunho horrível! Já imaginou o que nossas esposas
vão pensar? Não vai ter mulher neste reino que vai obedecer ao seu
marido.Se eu fosse vossa excelência, dava uma lição na rainha, para
servir de exemplo para todas as mulheres. Vossa excelência nunca mais
deveria olhar para esta mulher e deveria encontrar outra que seja
melhor do que ela para ser a nova rainha.
E assim fez o rei...
E cadê a Ester nesta história?
É ai que vem a melhor parte! Ester nem em sonho imaginava o que
estava acontecendo no palácio. Ela estava levando sua vida junto ao
primo Mordecai, pois seus pais tinham morrido e o primo a havia
adotado. Ester era esbelta e formosa. Devia ser daquelas que paravam
o trânsito de camelos na época.
O que devemos atentar aqui é o fato de duas histórias estarem
acontecendo ao mesmo tempo: a órfã Ester de um lado, e os bochichos
no palácio do outro.
Mas desde a antiguidade já se via e ouvia falar de um Deus que
trabalha enquanto dormimos. Um Deus que conhece nosso passado,
trabalha com o nosso presente e prepara-nos um futuro de paz e
esperança.
Nem Ester e nem o rei imaginavam o que estava por vir, mas O Guarda
de Israel, aquele que não dormita, estava atento e já preparava a
salvação de seu povo, assim como fez com a cruz, a qual preparou
antes mesmo da fundação do mundo.
E agora exatamente neste minuto, eu não sei o que está acontecendo ao
meu redor. Existe ou vai existir uma trama para acabar com o meu povo
ou comigo? Está para acontecer outra catástrofe como o ataque às
Torres Gêmeas em 11 de setembro? Outra onda gigante? Quem saberá
responder?
Não precisamos desta resposta quando sabemos em quem temos crido,
quando podemos crer no amanhã. Deus já está lá preparando tudo para
que seus filhos cheguem em segurança, senão ele não teria dito “vou
lhes preparar um lugar”.
Assim como Ester, vivemos nossas vidas sem saber o que está
acontecendo no oculto. Mas Aquele ao quais todas as coisas estão nuas
e patentes diante de Seus olhos sabe, conhece aqueles que intentam
mal contra seus filhos, e os livra.
Voltando a história: Passando a ressaca do rei, ele se lembrou que
estava sem rainha e mandou promover um concurso de beleza onde ele
elegeria a mais nova rainha.
Como Ester era formosa, os guardas a levaram junto com outras
donzelas para o palácio. Mas Ester não revelou de qual povo
pertencia, a pedido de seu primo.
Ester teve tratamento vip no palácio, pois Deus sempre abre as portas
quando é propósito dEle, assim como fez com Daniel e seus amigos, e
com José no Egito.
Logo chegou o grande dia da escolha. Adivinha!
E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou
graça e favor diante dele mais do que todas as virgens; de sorte que
lhe pôs sobre a cabeça a coroa real, e a fez rainha em lugar de
Vasti. (Ester 2:17).
Creio que temos aqui nesta situação algo implícito que podemos
aproveitar. Deus não tira alguém do anonimato e coloca junto aos
príncipes só para agradar a carne. Mas podemos ter certeza que é para
cumprir um propósito dEle.
Mas o que Ester não sabia é que ela tinha um inimigo cujo nome era
Hamã. Ele não era inimigo direto dela, mas sim de todo o povo
escolhido, assim como nosso inimigo hoje.
Hamã odiava Mordecai, o primo de Ester, por ele não inclinar-se
perante ele. E isto não é nada diferente do nosso inimigo atual, que
desejou que nosso Mestre se prostrasse diante de seus pés, e nos
odeia quando não nos prostramos diante dele através das coisas deste
mundo.
Hamã elaborou um plano diabólico para destruir o povo de Deus. Mas
como sempre, Deus já havia antecipado em preparar a provisão para o
Seu povo. Deus tirou o sono do rei durante a noite, para que ele
lesse o livro das crônicas e achasse o nome de Mordecai, primo de
Ester, e descobrisse que estava em dívida para com ele, pois Mordecai
tinha salvado a vida do rei em outras épocas.
Como nós somos pretensiosos para com os planos de Deus, às vezes
esperamos que a salvação virá através de um anjo com espada
flamejante, ou fogo do céu. Mas um detalhe que poderia passar
despercebido por todos, pode mostrar as ações de Deus. Não é à toa
que Ele nos exorta em Is.55:8 "Porque os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos,os meus pensamentos mais altos do que os vossos".
Seria porque Ele é Deus e nós não?

Quantas vezes reclamamos por um pneu furado, sem saber que pode ser a
ação de Deus para nos proteger de algo pior. Quantas reclamações por
chaves perdidas, doenças e coisas que até parecem ruins no momento,
mas logo descobrimos que foram para nosso bem. Quem não tem uma
história deste tipo, que levante e atire a primeira pedra da
incredulidade! Não é por acaso que a palavra nos exorta a dar graças
em tudo.
Devemos nos lembrar que Ele já está lá. E sendo um Deus bom, não
podemos esperar nada que não seja bom, proveniente da sua divina
bondade, sua benignidade eterna. Devemos nos prostrar com os rostos
no chão e pedir perdão ao nosso Pai por muitas vezes duvidar disto
com as nossas reclamações.
Ester uniu-se com o primo para proteger seu povo. Quantas bênçãos
encontraram quando protegemos e cuidamos do povo de Deus, o nosso
povo! “Apascenta minhas ovelhas”, foi o pedido de nosso Mestre para
demonstrarmos nosso amor para com Ele.
- “Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à
posição de rainha?” Embora o nome de Deus não seja mencionado em todo
o livro de Ester, a presença do Senhor está evidente na fé de
Mordecai e no seu reconhecimento de que ela chegou no palácio com um
propósito.
Olho para onde me encontro neste momento e faço esta pergunta a mim
mesmo: Quem sabe não foi para um propósito maior do que eu possa
imaginar, que Deus me colocou neste lugar ou nesta situação?
Para o filho remido que deseja fazer a vontade do Pai, não tem hora e
nem lugar. Sabe que, se está respirando, tem projeto de Deus para sua
vida; nunca coloca a benção acima do abençoador, mas procura usar a
benção para ser abençoador.
Ao final deste livro temos como resultado o inimigo humilhado, os
filhos sendo usados para a salvação de um povo, e um povo festejando
a vitória sobre o inimigo e a salvação.
Que receita maravilhosa! Como é magnífica a escritura! Como relata a
realidade do povo eleito e escolhido pelo nosso Maravilhoso Deus!
Posso ir para cama hoje e dormir o sono dos justos. Amanhã é outro
dia e meu Pai já terá passado por lá e preparado o caminho. Estará
comigo amanhã, como está agora e esteve ontem. Este é o tipo de coisa
que somente um filho pode entender. Coisa que para o mundo é ilógico,
mas por ser ilógico é que necessita de fé. De fé em fé lá vamos nós!
Nosso Pai é soberano, tem o controle de todas as coisas. Não me
preocupo se tem alguém tramando o mal contra mim. Não tenho controle
sobre todas as coisas. Na realidade, não tenho controle sobre nada!
Por isto descanso no meu Senhor. Quem impedirá o Seu agir?
 As coisas ocultas pertencem a Deus. Eu tenho paz, a
verdadeira paz. Sabe por quê?
A resposta esta aqui: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está
firme em ti; porque ele confia em ti". (Is 26:3)
Eu bem sei em quem tenho crido. Aleluia!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Presente Diário


Barnabé
Atos 4.36-37
Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor (At 11.24).Barnabé é daqueles homens de fé de que pouco ouvimos falar. Alguém cujo nome não está no título de nenhum livro bíblico, e cuja história é narrada em alguns poucos versículos da Bíblia. Barnabé era um judeu pertencente à tribo de Levi, que fora destinada ao sacerdócio de Deus. Havia, porém, nascido na ilha de Chipre, um local de cultura grega. O nome de nascimento dele era José - por que então o chamaram Barnabé?Esse “apelido” significa filho da consolação. Bar=filho e nábe=Consolar, animar e exortar eram tarefas essenciais na vida dos apóstolos de Jesus. No entanto, para Barnabé, consolar era um dom que ele exercia com muita alegria e desprendimento. Era visto como um homem bom, em quem o Espírito de Deus habitava plenamente e que demonstrava fé no Senhor Jesus Cristo.Na língua grega consolar significa literalmente “chamar de lado”. O consolador coloca-se ao lado de outra pessoa para auxiliá-la naquilo que pode edificar sua vida.Consolar significa mais do que dizer palavras bonitas, floreios, versos decorados. Consolar é colocar-se ao lado de quem sofre. Não é ser simpático, é ser empático, isto é, dispor-se a sentir a mesma dor que o outro sente. Quem consola não precisa falar, precisa antes estar ao lado, disposto a abraçar, amar, servir, orar e, se a ocasião permitir, compartilhar algo da Palavra de Deus.Em alguns momentos, a consolação terá o caráter de exortação. Colocar-se ao lado de quem está errado implica ajudá-lo a ver seus erros e reconduzi-lo ao caminho da verdade. O objetivo é sempre levantar o que está caído, ajudá-lo em sua angústia e firmá-lo para que prossiga a sua caminhada junto ao Senhor Jesus.Muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor por meio da consolação que Barnabé ofereceu. Quando alguém estiver sofrendo ao seu lado, seja qual for o motivo, estenda sua mão e ofereça o consolo do Senhor. O abraço com o amor de Deus vale mais do que muitos discursos bonitos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A FÉ CRISTÃ ENTRE OS INDIOS



Carlos Justino Terena, conseguiu o que para muitos antropólogos é impossível: tornou-se evangélico sem deixar de ser índio. Integrante de uma das principais nações indígenas do Brasil, os Terenas, ele faz parte de um povo bem evangelizado. Dos quase 18 mil indivíduos da etnia, que vivem em aldeias ne região de Aquidauana (MS), quase todos são crentes. Os índios que ainda não se converteram conhecem o evangelho, quer dizer foram evangelizados. Prósperos se comparados a outras tribos que vivem praticamente na miséria, os Terenas se destacam pela organização e modo de vida. Segundo Carlos Terena, nas suas aldeias não existe fome e todos trabalham. "Tem gente que diz que somos mais sabidos que os Xavantes ou os Caiapós, por exemplo. Mas a grande diferença foi a chegada do evangelho.
O fenômeno de tão expressiva conversão ao cristianismo, sem paralelo em nenhum outro dos aproximadamente 250 povos indígenas brasileiros, tem origem centenária, Mais precisamente, em 1905, quando chegaram às terras dos Terenas os primeiros missionários britânicos. Numa época em que não se falava em treinamento transcultural ou princípios antropológicos, o sucesso da missão pioneira que levou praticamente toda tribo aos pés de Cristo, pode ser explicado como um milagre, como conta Carlos Terena: "Meu tataravô, que era pajé da aldeia, recebeu uma revelação sobrenatural de que o nosso povo deveria seguir os ensinos dos missionários brancos que viriam". A fascinante história, que atravessa as gerações, esta sendo contada por ele em um livro.
Hoje o povo terena tem igreja própria, liderança local e até um seminário teológico voltado entre outras coisas ao evangelismo entre os indígenas. Ao contrário do que se pensa, diz Carlos Terena, não é fácil um índio evangelizar outro índio: "como somos de nações e tribos diferentes, trata-se de uma missão transcultural". Apesar disso, enfatiza, é um erro levar o índio ao abandono de sua tradição cultural. Para ele a fé cristã não descaracteriza a natureza do indígena se pregada e assimilada de forma consciente.
Transcrito da Revista Eclésia, edição 102

domingo, 27 de maio de 2012

Crise


Hebreus 6.13-20
Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura (Hb 6.19a).
A mais conhecida crise econômica da história moderna ocorreu de 1929 a 1933, quando esforços e economias de vidas inteiras sumiram como bolhas de sabão. As pessoas entraram em pânico ao se ver repentinamente na miséria e alguns até se suicidaram. Quanto ou o que cada um precisaria perder para não ter mais nenhuma esperança? Pensar nisto me fez revisitar meus valores e repensar quais seriam meus tesouros mais queridos. Na verdade, nossos tesouros podem variar muito: bens materiais, saúde, pessoas amadas, beleza, juventude e o que mais? O maior tesouro de cada um é aquilo sem o qual não vale mais a pena viver.
O ser humano sempre vai para onde seu coração já foi antes e, conforme Mateus 6.21, “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Ora, se toda minha confiança estiver em determinado bem, quando ele se for levará junto minha mente (chamada na Bíblia de “coração”), e lá irei eu atrás dele, janela abaixo. Então, o que “segura a barra” quando tudo desaba?
Navios dependem da âncora, que ali está principalmente para a hora da tempestade, quando fixa a embarcação e impede que ela seja destruída. Aqueles que optaram pelo suicídio depois da crise de 1929 fizeram isso porque perderam a esperança que era a âncora de sua alma. No texto de hoje o escritor fala dessa âncora, uma habitação para o coração que, firmada além do horizonte visível das circunstâncias, faz toda a diferença. Que esperança é essa? Veja o contexto: as promessas de Deus.
Ser cristão não é “seguir uma religião” e tentar obedecer a um punhado de regras de “não pode”, tentando agradar a divindade para ver se consegue um lugarzinho melhor no céu, ou quem sabe uma “mãozinha” divina nos afazeres daqui. Seguir Jesus Cristo é exatamente aprender a viver neste mundo usufruindo as circunstâncias sem delas depender – porque o coração está mais além, firmado nas promessas de Jesus.
As promessas de Deus são uma âncora que nos segura nas tempestades da vida.

sexta-feira, 25 de maio de 2012



 Cartas da prisão - Pastor Nadarkhani e Omar Gude Pérez 

  
Dois homens que vivem em lados opostos do mundo estão confinados pelo mesmo motivo. Eles nunca conheci, mas eles compartilham a fé em Jesus Cristo. Esta fé tem finalmente levou os dois para a prisão. Os dois homens, que são pastores, refletiu sobre suas experiências em cartas a seus partidários. Aqui estão alguns trechos do que eles escreveram: "... nestes dias que são difíceis para provar sua lealdade e sinceridade a Deus, eu estou tentando fazer o melhor ao meu alcance para ficar bem com o que eu aprendi com os mandamentos de Deus . "Pastor Nadarkhani , que passou quase três anos de prisão no Irã "Eu quero compartilhar meu testemunho de ser um prisioneiro com você ... as pessoas que ouvem esta pode ser edificada sabendo que Deus cuida de seus filhos durante estes tempos, mesmo quando há tentativas de assassinar nós ou qualquer outra coisa que está previsto contra nós. " Pastor Omar Gude Pérez , ex-prisioneiro, mas agora sob prisão domiciliar por liderar uma rede de rápido crescimento cristã em Cuba Cada dia você tem a oportunidade de escrever diretamente para um cristão passando por provações de sua fé. É chamado Connect & Incentive , é grátis e você pode usá-lo imediatamente! É muitas vezes a maneira mais direta, você pode incentivá-los. E por favor,continuem orando por uma solução rápida para a situação do asilo para a família Perez Gude em Cuba. O Governo cubano quer se separar da família por recusar um visto de saída para Omar, o marido e pai da família. Esposa de Omar, Kenia, e seus filhos duas foram concedidos vistos de saída, mas, naturalmente, eles não querem deixar para trás Omar. É provável que não vai ser deixado para trás em Cuba se deixarem. O tempo está acabando, porque o asilo dado a oferecer toda a família está perto de expirar. Obrigado por seu apoio A Equipe CSW